A Câmara discutirá e votará a partir das 18h o projeto de
lei 257/2016 que permite a renegociação das dívidas dos Estados, exigindo
contrapartidas na forma de duros ajustes fiscais por parte dos atuais
governadores. O presidente Rodrigo Maia convocou sessões para terça-feira
também, prevendo que a pauta não será esgotada esta noite.
Os governadores pressionam muito suas bancadas para que
estejam em Brasília e votem.Trata-se da última tentativa antes do recesso
parlamentar.
Depende da aprovação um alívio que pode chegar a R$ 15
bilhões para os Estados, apenas em 2017. O alívio durará três anos.
Os deputados Darcísio Perondi, PMDB, e Jerônimo Goergen,
PP, falaram há pouco com o editor e estarão esta noite na casa. Goergen.
"Isto não resolve o problema dos Estados e apenas
empurra com a barriga", disse Jerônimo Goergen. Os governadores querem
tempo. E precisam de tempo. O ideal seria partir para um programa como o que o
próprio deputado encaminhou ao TCU, uma auditoria da dívida gaúcha. Os valores
devidos nunca foram recalculados. O que diz o deputado:
O RS já pagou o que devia.
O RS espera ter um alívio superior a R$ 3,2 bilhões.
CLIQUE AQUI para ler nota técnica do Dieese sobre a proposta.
Um comentário:
O texto apresentado no link diz:
"Outro ponto suprimido do texto inicial foi a exigência de congelamento de remunerações dos servidores públicos por dois anos.
[...]
O projeto está em linha com a Proposta 2 da Agenda para o Brasil sair da Crise 2016-2018, apresentada pela CNI, que aponta a necessidade de implementação de mecanismos de controle do gasto público."
Ora, caro Editor, o 1º Vice-Presidente da CNI é o Sr. Paulo Skaf (como o site da própria CNI informa). Ao que se sabe ele, está relacionado nas delações premiadas como tendo recebido caixa 2 quando concorreu ao governo do Estado de SP.
Se é verdade ou não, os Tribunais dirão, mas é alguém com este tipo de suspeição que deve propor "Agendas para o Brasil sair da Crise"?
Cada uma que aparece...
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