Entrevista: A nova agenda global das cidades em debate na Bienal de Veneza

O economista gaúcho Gustavo Grisa, da Agência Futuro, e sua sócia Renata de Carvalho Rodrigues, estão entre os convidados internacionais da  conferência Urban Age, promovida pela London School of Economics e Deutsche Bank durante a Bienal de Veneza, Itália,nos dias 14 e 15 de julho, nestas quinta e sexta-feira. Na pauta, o futuro das cidades, com pauta econômica, de planejamento, novos modelos de gestão e expansão. Referências na área como  Edward Glaeser (Harvard), o diretor da UN Habitat (Jean Clos), e os prefeitos de Barcelona, Bogotá e Mumbai, estarão presentes, assim como os principais formuladores de política na área dos cinco continentes.

A agenda brasileira para cidades está muito defasada em relação às tendências globais?
A pauta populista-generalista ainda domina o debate. Não há mais como as cidades oferecerem serviços de saúde e educação, por exemplo, no grau de universalização e extensão hoje existente. Outra situação: a regeneração econômica de áreas centrais, por exemplo, ainda recebe um debate raso no Brasil.

Temos eleições municipais esse ano. Como essas tendências chegarão às cidades brasileiras?
As tendências chegam em razão de uma necessidade imediata, como o caso das inovações na Região Portuária do Rio de Janeiro, onde trabalhamos, por conta das Olimpíadas. Também quando há um perfil de vanguarda dos gestores, e a disposição de investir em soluções mais avançadas. Mas são iniciativas isoladas. U

O que fazer diante da enorme escassez de recursos financeiros ?
Istoe obrigará as gestões a ter mais foco, planejamento e visão de futuro.

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