O empresário Augusto Ribeiro Mendonça, do grupo Setal, voltou a afirmar nessa quinta-feira à Justiça Federal, em Curitiba, que fez doações oficiais ao PT que serviram para ocultar propina do esquema de corrupção na Petrobras. Delator da Operação Lava-Jato, ele foi ouvido na ação penal na qual são réus o presidente da Andrade Gutierrez e executivos do grupo.
"Foram feitas doações oficiais ao PT a pedido do Renato Duque", afirmou Mendonça. Duque era o diretor de Serviços da estatal, sustentado no cargo pelo PT, em especial pelo ex-ministro José Dirceu. Mendonça confirmou a prática de cartel e combinação de divisão de contratos entre empreiteiras fornecedoras da Petrobras.
Na semana passada, o empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC, confirmou em depoimento ao juiz Sérgio Moro também ter feito doações ao partido que ocultaram propina. O empresário fechou acordo de delação premiada no mês passado com a Procuradoria-Geral da República.
3 comentários:
Ainda bem que eram oficiais.
Concordo, o dinheiro das doações oficiais ao PT era grana desviada. Já o dinheiros das doações ao PMDB, ao PSDB (quando era governo), ao DEM (idem), e aos demais partidos,era grana absolutamente legal, não oriunda de qualquer desvio. É que eu acredito no Papai Noel, no Zorro, e nas outras figuras heroicas da ficção infantil ...
É o mesmo dinheiro que paga aquele que vem fazer xixi aqui na sala do Polibio!
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