Camargo Correia devolve R$ 700 milhões que roubou da Petrobrás, Eletrobrás e Eletronuclear, com a conivência dos governos Lula e Dilmas

Se alguém ainda tinha dúvidas do tamanho do envolvimento dos governos Lula e Dilma, PT, com a grossa corrupção que vai sendo desvendada no Lava Jato, basta prestar atenção ao maior acordo de confissão do crime, tudo no âmbito do maior acordo de leniência já assinado na história do país. Por ele, a Camargo Corrêa vai devolver R$ 700 milhões para três empresas públicas que foram vítimas dos crimes de cartel e corrupção por parte de ações da empreiteira, segundo a Folha apurou com profissionais que atuaram nas negociações. O montante será usado para ressarcir a Petrobras, a Eletronuclear e a Eletrobras.

Só por esta confissão gigantesca, não se compreende por que razão os presidentes Lula e Dilma, sob cujos governos e sob cujas proteções tudo aconteceu, ainda não estão na cadeia ou fora do Planalto. 

E sequer fora das investigações. 

A reportagem é da Folha de S. Paulo de hoje. Leia tudo:

Três ex-executivos da empreiteira que fizeram acordo de delação confessaram que houve pagamento de suborno e atuação do cartel em obras como a refinaria Abreu e Lima, da Petrobras, na usina nuclear Angra 3 e na hidrelétrica de Belo Monte.
Só no caso da Petrobras, a propina paga pela Camargo chegou a R$ 110 milhões, segundo o ex-presidente da empresa Dalton Avancini, que se tornou delator.
Em Belo Monte, o suborno pago chegou a R$ 20 milhões. Com a obra de Angra 3, houve atuação do cartel e promessa de pagamento de propina, mas o valor não chegou a ser repassado pela Camargo, ainda de acordo com Avancini.
O acordo de leniência, uma espécie de delação premiada para empresas, foi assinado com os procuradores que atuam na força-tarefa da Operação Lava Jato. O procurador Carlos Fernando de Lima e o advogado da Camargo Corrêa, Celso Vilardi, conduziram as negociações.
Três executivos da Camargo já foram condenados pelo juiz Sergio Moro. No entanto, dois deles (Dalton Avancini e Eduardo Leite) fizeram acordo de delação, confessaram crimes e vão cumprir prisão domiciliar. João Auler, ex-presidente do conselho de administração da empresa, que não fez acordo, foi condenado a 9 anos e 6 meses de prisão.
IMUNIDADE
O pagamento dos R$ 700 milhões garantirá imunidade a outros executivos da Camargo que poderiam ser acusados, no futuro, da prática de cartel, corrupção e improbidade administrativa, entre outros crimes.
Há dois exemplos de imunidade. Eduardo Leite citou em seu acordo de delação que um ex-diretor de óleo e gás da Camargo Corrêa chamado Leonel Queiroz Vianna Neto foi o responsável pelo pagamento de suborno entre 2006 e 2009.
Leite relatou também que Antonio Carlos Marques, ex-presidente da empreiteira, conhecia e concordava com o esquema de pagamento de propina. Com o acordo, ambos ficam livres de processos se contarem tudo o que sabem.
Nesta quarta (19), o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) anunciou que a Camargo fechara um acordo com o órgão sobre a Petrobras, pelo qual a empreiteira pagará uma multa de R$ 104 milhões. Mas, como a Camargo foi a segunda empresa a firmar um acordo com o Cade (a primeira foi a Toyo), ela teve uma redução da multa, mas não obteve a imunidade para seus executivos. O acordo costurado em Curitiba garantirá a imunidade.
Uma das cláusulas do acordo prevê que a Camargo Corrêa implantará um sistema exemplar de "compliance", um tipo de controle interno da empresa que evitaria, em tese, o pagamento de suborno e outros desvios.
Os procuradores vão monitorar a implantação do sistema na empreiteira.
É a segunda vez na história recente da Camargo Corrêa que a empresa diz que vai virar a página da corrupção entre suas práticas. Logo após a Operação Castelo de Areia, que apontou em 2009 uma série de casos de suborno e acabou anulada por erros processuais, a empreiteira afirmou que mudaria.

Diferentemente da promessa anterior, agora os envolvidos em corrupção foram demitidos e a empresa contratou dois executivos da Embraer (Artur Coutinho e Flavio Rimoli) para ocuparem a presidência e a diretoria encarregada de evitar desvios. 

9 comentários:

Anônimo disse...

Copiei o trecho:

"Só por esta confissão gigantesca, não se compreende por que razão os presidentes Lula e Dilma, sob cujos governos e sob cujas proteções tudo aconteceu, ainda não estão na cadeia ou fora do Planalto".

Ocorre que LULA - DILMA e OUTROS ASSECLAS, tem amigos REIS, vide JANOT, e Ministros do STJ e STF nomeados por eles, sem jamais terem sido juízes, caso do Dias Tóffoli e Barroso, ambos advogados.

Se prenderem o LULA/DILMA no dia seguinte estarão livres, leves, e soltos, gastando o "dinheiro espúrio que tiraram do povo brasileiro.

Anônimo disse...

Está aí o que se poderia chamar de BOM LADRÃO. Pelo menos tem o bom senso de reconhecer a sua culpa, aceitar a punição e cumprir a sentença que lhe é imposta, ressarcir os cofres públicos dos prejuízos causados e tocar a sua vida e a da sua empresa em frente, com o propósito de não mais delinquir. Dalton Avancini, certamente é um bom sujeito, que caiu no canto de sereia da roubalheira aos cofres públicos criada e deflagrada pelo Brahma. Tudo era fácil demais: podiam roubar à vontade, desde que parte do roubo retornasse aos cofres do PT e aos bolsos do criador do esquema e de seus prepostos. Aguardamos que a justiça reúna PROVAS IRREFUTÁVEIS, que não dê margem nenhuma de defesa e puna exemplarmente os infratores. Tenho fé que isso vai de fato acontecer dentro em breve. Só assim avançaremos no combate à corrupção deslavada dos altos escalões da república.

Anônimo disse...

vai colocar e diluir este valor nos custos das obras publicas e esta conta voltara pra nós trouxas.

Anônimo disse...

As empresas que foram saqueada por essa quadrilha, já computaram os prejuízos e vão seguindo adiante.
Diante disso, não seria mais conveniente criar um Fundo para Educação ou Saúde, gerido pelo judiciário, com os recursos que estão sendo devolvidos pelos indiciados, ao invés de devolver para os órgãos de origem onde, possivelmente, serão "re-roubados" ?

Anônimo disse...

Aqui mesmo, em Polibio Braga, foi replicada uma reportagem da Isto É em 05 12 2014 com o título "As articulações de Janot que podem livrar o governo", de reuniões com empresas envolvidas na lavajato e já adiantava o tal acordo de leniência da PGR que hoje livra a Camargo Correa – na época, só com Petrobras....Então é certo que outras também serão incluídas, ou seja, as articulações estão dando resultados.

Anônimo disse...

Esse dinheiro é merreca perto do que roubaram.

Anônimo disse...

Esse foi o erro grosseiro dos petistas, achar que podiam roubar tanto quanto roubam os empresários e saírem impunes ... Não é assim que funciona a Justiça ...

Anônimo disse...

SÓ??????????????????????????????????????

Anônimo disse...

Agora lula dve devolver o suborno que a Camargo Correa deu para ele

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