Ministério Público quebra o sigilo bancário de dez assessores e do deputado Bassegio

O caso o deputado Diógenes Basségio, PDT, já tinha transbordado os limites da Assembléia do RS, porque o Ministério Público investiga as denúncias desde maio do ano passado, mas só agora pediu a quebra do sigilo bancário do parlamentar e dos dez assessores que teriam sido vítimas de extorsão.O parlamentar poderá ser denunciado pelo MP por crimes como peculato (desvio ou apropriação de dinheiro público), concussão (por suposta extorsão de funcionários) e falsificação ou uso de documentos falsificados (notas podem ter sido adulteradas para fins de comprovação de diárias).

O promotor Luiz Eduardo Menezes, da Subprocuradoria-Geral para Assuntos Jurídicos, o MP instaurou um procedimento investigatório criminal 

As suspeitas chegaram ao órgão em maio de 2014, em Passo Fundo, por meio do ex-chefe de gabinete de Basegio, Neuromar Gatto. Depois de confrontar documentos e analisar o depoimento de Gatto, o procurador-geral de Justiça,Eduardo de Lima Veiga, determinou a abertura do procedimento.

A demora se deu, segundo Menezes, pela necessidade de cruzar as informações e de verificar a veracidade dos documentos apresentados.
Já foram ouvidos assessores e ex-assessores do deputado e agora foi requerida a quebra do sigilo bancário de mais de 10 pessoas, inclusive de Baségio e de seus ex-chefe de gabinete. Estamos aguardando a decisão do Tribunal de Justiça _ afirma Menezes.





7 comentários:

Anônimo disse...

A adulteraçao do hodometro e crime portanto o delator e o empresario que adulterou tem que estar na cadeia pois houve flagante eo sobrenome do cara e Gatto.kkkk

Luiz Vargas disse...

"A demora se deu pela necessidade de cruzar as informações e de verificar a veracidade dos documentos apresentados".
Lá pelos idos de 2007, não havia necessidade de cruzar informações.
As pessoas eram denunciadas, acusadas, julgadas e condenadas pelo tal de MP, como fizeram com a ex-GOVERNADORA Yeda Crusius. Aliás, até hoje, pelo que se sabe, não foi PermiTida que fosse feita uma auditoria no alegado "roubo de 44 milhões da tal de operação Rodin.
As ações são seletivas ou então, "convenientemente", andam a passo de tartaruga e o passo só é apurado quando vem a público a maracutaia praticada. O país parece possuir um quarto poder e este poder avoca para si nuances do judiciário e do legislativo (poder jurídico e poder PolíTico). Há muito método e estratégia por detrás disto.

Anônimo disse...

Polibio, olha o email que enviei para os Deputados que dirigem a Assembleia. Se isso for feito acho que o Bassegio não será o único.
De: pmatosrs@bol.com.br
Enviada: Segunda-feira, 8 de Junho de 2015 14:22
Para:edson.brum@al.rs.gov.br,regina.becker@al.rs.gov.br,edegar.pretto@al.rs.gov.br,liziane.bayer@al.rs.gov.br,adilson.troca@al.rs.gov.br,silvana.covatti@al.rs.gov.br,ronaldo.santini@al.rs.gov.br,any.ortiz@al.rs.gov.br,sergio.peres@al.rs.gov.br,juliano.roso@al.rs.gov.br,zanchin@al.rs.gov.br
Assunto: Deputado Basségio - fato isolado?

Ilustres Deputados integrantes da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa e respectivos suplentes, em relação às graves denúncias não basta manifestações de surpresa e indignação com os atos imorais denunciados pelo programa Fantástico e creditados ao Deputado Bassegio (PDT). Aliás, mesmo partido do Deputado Sossela.
Compete-lhes mostrar à sociedade gaúcha que se trata de fato isolado.
Portanto, para que não paire dúvidas sobre a seriedade e honestidade dos parlamentares estaduais, conclamo-os a uma atitude corajosa, típica de quem não tem nada a esconder.
Que todos os Deputados autorizem ao Ministério Público Estadual a quebra de seu sigilo bancário e exijam que seus CCs façam o mesmo.
Quem se negar entra no rol dos suspeitos.
Nos dias atuais ninguém mais saca quantias elevadas para pagar contas, que são saldadas por intermédio de débito em conta, ou quitação nos caixas eletrônicos e/ou direto nas agências.
Então, havendo saque em dinheiro nas contas bancárias de servidores investidos em CCs, tão logo seja creditado o salário, teríamos o indício inicial que poderia subsidiar investigação profunda a respeito do assunto.
Quem não deve não teme.
Paulo Matos

Anônimo disse...

Endosso o comentário de Paulo Matos, das 18:48, porém duvido muito que suas excelências tomem esta atitude, pois sabemos de longo tempo que essa prática já se tornou corriqueira no legislativo gaúcho. O modo de pensar de suas excelências: eu dou emprego a quem quero nas condições que eu estipular. Até parece que esta grana toda sai dos bolsos deles.

Anônimo disse...

Putz, será que vai sobrar para mais algum deputado na bancada inteira do PDT, na AL? Ou outro pexe grande do Partido?

Anônimo disse...

Os procuradores do MP nunca encontram nada, e poderiam ser todos exonerados por desnecessários (e muito caros ao erário público). Ainda bem que temos jornalistas investigativos, senão nada disso vinha à tona ...

JULIO FERREIRA disse...

Realmente não sei quem é mais canalha dos dois, se o DELATOR que locupletou-se e foi CUMPLICE do acusado ou o parlamentar CORRUPTO.
Para mim os dois são farinha do mesmo saco.
E o nobre deputado ainda deu entrevista tentando explicar o inexplicável na SEDE DO PARTIDO!!!???
POR SER MEDICO SINTO VERGONHA DE TER UM COLEGA COMO ESTE!
AHHHHHH!, QUE INVEJA DA CHINA ONDE SABEM TRATAR MUITO BEM OS CORRUPTOS!!!!!!

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