Leia a nota que a CEEE enviou esta manhã para o editor e na qual se apressa a dizer que Tarso fez tudo como manda a lei:
O acordo com a União (Governo Federal) definiu que o
Grupo CEEE receberia os recursos em Títulos Públicos da Dívida Federal
(NTN-B’s) e em três parcelas (tranches): em fevereiro de 2012, em dezembro de
2012 e em dezembro de 2013.
1) O valor líquido (descontados impostos) do acordo somou
R$ 2,9 bilhões à época. As empresas do Grupo CEEE (CEEE Distribuição e a CEEE
Geração e Transmissão), operacionalizaram os títulos com ganhos de R$ 377,8
milhões, perfazendo o total líquido de R$ 3,28 bilhões (R$ 2,9 bilhões mais
valorização das NTN-B’s).
2) Os recursos não foram para o caixa único do Estado do
Rio Grande do Sul: conforme os termos do acordo, foram integralmente destinados
a investimentos (R$ 557,5 milhões) e despesas do setor elétrico (R$ 2,2 bilhões
em pagamento de dívidas e impostos setoriais e multas regulatórias, transporte
e compra de energia), além de R$ 38,5 milhões em impostos sobre as operações
financeiras.
3) A lei aprovada na Assembleia Legislativa no final de
2013 não foi operacionalizada, pois dependeria de aval do Governo Federal e da
Aneel para autorizar o uso de parte do recurso em outra finalidade que não
investimentos e encargos intrassetoriais.
4) Com os recursos, o Grupo CEEE conseguiu atravessar o
pior momento do setor elétrico no país, agravado pela crise hídrica. Nesta
conjuntura, os preços da energia que as distribuidoras precisaram comprar para
honrar os contratos subiram a patamares tão elevados no mercado de curto prazo
que foi necessária ação federal para tentar reequilibrar o setor.
5) Dos valores recebidos, restam cerca de R$ 465 milhões,
dos quais R$ 464 milhões em títulos estão cedidos como garantia de contratos de
financiamentos em instituições financeiras como o BNDES.
4 comentários:
Não vai ter nenhum pedido de desculpas, editor?
Esse povo do pt só levou para o bolço.
Por mais que sejam adversários políticos, a concessão é federal, e a solução para a CEEE passa por Brasília.
Quer dizer que a CEEE recebeu uma indenização e teve que pagar impostos sobre essa receita? O Bresser, os terroristas, os aproveitadores (Ziraldo, Cony etc) não pagaram nada. E que tal discriminar aqueles 2,2 bilhões em dívidas, impostos (!), multas, transportes e compras de energia para saber o que era legítimo?
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