Renovação da concessão da CEEE-D é tema de reunião na Assembleia Legislativa

Na tarde desta quinta-feira, 16, o secretário interino de Minas e Energia, Artur Lemos Júnior, participou da reunião da Frente Parlamentar pela Renovação das Concessões do Setor Público de Energia Elétrica. O encontro foi realizado na Assembleia Legislativa e teve por objetivo debater a renovação da concessão da CEEE-D. Contou com a participação do presidente da CEEE, Paulo de Tarso Pinheiro Machado.

Lemos se colocou à disposição para auxiliar nos trabalhos da Frente Parlamentar. “A soma de todos esforços é importante para a renovação da concessão em julho. A secretaria é o agente representante do governo. Mas, a participação do Parlamento e de todos os funcionários é fundamental para a melhoria dos índices da CEEE, somado às ações que a empresa vai realizar”. De acordo com Lemos, junho será o mês decisivo na atuação da secretaria junto à Aneel e o governo federal. “Estamos elaborando um plano de resultados para apresentar à agência, que mostra o cenário atual e onde queremos chegar. Temos convicção que vamos conseguir a renovação”.

O presidente da Frente Parlamentar, deputado Ciro Simoni, conta que diversas reuniões estão sendo realizadas com o objetivo de dialogar com a SME e a CEEE. “Queremos saber quais os passos que já foram feitos e como podemos contribuir para preservar o interesse da CEEE para a renovação da concessão”.

Para Paulo de Tarso, a salvação da CEEE precisa ser coletiva. Tanto para a renovação da concessão, quanto para tornar a CEEE uma empresa eficiente. “É nosso dever entregar serviços de qualidade e retomar a capacidade de investimento no setor. Sabemos que não se reverte de um dia para o outro. Mas, estamos no caminho certo. Elaboramos um plano de recuperação inserido numa conjuntura que é desfavorável para o setor elétrico. A concessão será renovada, mediante condicionantes”, explica. De acordo com Paulo de Tarso, o setor perdeu cerca de R$ 40 bilhões de investimentos e está em dificuldade.

Pouco mais de 70 dias à frente da empresa, Paulo de Tarso explica que foram adotadas medidas técnicas de gestão. “A revisão do cálculo dos índices DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) e FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) era realizada a cada dois meses. Agora, essa revisão é diária. Todos os setores da empresa podem acompanhar que o problema é de fato grave. Além disso, retomamos projetos e estamos realizando auditorias internas necessárias. Estamos no caminho que a Aneel indicou, com perspetiva grande de que em julho a concessão vai ser renovada”, comemora.

Também participaram do encontro representantes do Senergisul, Sintec/RS, UniProCEEE, Sindars, Crea/RS, Fundação CEEE e Senge/RS.


4 comentários:

Anônimo disse...

VENDE ! VENDE ! VENDE !

Anônimo disse...

APOSENTADOS PELA CEEE GANHAM VERDADEIRAS FORTUNAS POR MÊS.

A CEEE SEMPRE FEZ QUESTÃO DE PERDER TODAS AS CAUSAS TRABALHISTAS.
PERDIA ATÉ POR PRAZO DE DEFESA.

NUNCA FOI INVESTIGADA.

Anônimo disse...

Dentro da CEEE criou-se um monstro chamado PCS (Plano de Cargos e Salários) que gerou milhares de parasitas. É um plano burro que não se baseia na meritocracia mas cria a acomodocracia daqueles que conseguiram o seu "lugar ao sol", e a indignocracia, daqueles que não tiveram a oportunidade ou grana para fazer um curso superior que faz parte da lista criada, sei lá por quem, para benefício próprio talvez. Cursos esdrúxulos, dos quais não são usados uma vírgula de conhecimento para os cargos aos quais eles premiam, em detrimento de outros cursos que têm tudo a ver com o cargo ao qual o funcionário exerce. Além do mais existe uma fila que você entra e fica aguardando vagas fictícias durante anos, enquanto isso alguém que já tinha um curso superior pode estar recebendo o dobro de seu colega que faz a mesma atividade e entrou pelo mesmo concurso, serviço que até um estagiário aprendiz é capaz de fazer, como auxiliar administrativo por exemplo.
Existem milhares de funcionários efetivos, mas se investigarem, verão que existem milhares de empregados de empreiteiras, com dezenas de contratos de terceirização, que são quem trabalha na realidade, e em atividade fim.
A CEEE é um ser parasitado, a única solução que é o sacrifício deste organismo para que não sofra mais. O Tarso já preparou o caminho, já retirou os ex-autárquicos da folha de pagamento da CEEE, coisa que atrapalhava qualquer ideia de privatização.

Anônimo disse...

Só pra informar, os ex-autárquicos ainda estão na folha da CEEE, não se iluda.
Existem cerca de 1200 servidores ex-autárquicos aposentados, todos eles recebem salários bons, alguns astronômicos, outros pouco mais de 2 pila, mas todos por seu direito. Foram eles quem construíram as usinas, linhas de transmissão, redes de distribuição, isso em uma época em que a CEEE tinha grana e podia pagar bem, pagar ótimos benefícios.
Hoje a empresa está quebrada e não é por causa de questões trabalhistas ou de salários altos, é por pura má gestão e por populismo imposto pela Dilma em 2012, com a renovação das concessões.
A CEEE-GT dava ótimos lucros até cair nessa arapuca de antecipação da concessão

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