Líder dos contadores gaúchos pergunta por que razão a CVM não fala sobre o escândalo da Petrobrás.

O contador gaúcho Salézio Dagostim, fundador e ex-presidente do Sindicato dos Contadores do RS, pergunta muito justamente em artigo na edição de hoje do Jornal do Comércio, que papel jogam os auditores independentes e a CVM no escândalo da Petrobrás. Já se sabe que a Price entrou firmemente em ação, mas a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) até agora nada falou. Leia:

Por que os auditores independentes não apuraram estas fraudes? Caso as tenham apurado, os auditores divulgaram o fato à CVM? E, ainda: O que a CVM fez com estas informações? O contador responsável pelo registro destes atos de gestão sabia destas fraudes? Questionamos todos estes fatos porque se a lei conferiu competência para a CVM fiscalizar as atividades da auditoria independente, esta função deveria estar sendo exercida. A CVM precisa vir a público justificar por que estes atos não foram apurados nas auditorias, e, se foram, deve dizer o que foi feito com eles. Por isso, a Polícia Federal deveria convocar o presidente da CVM e os auditores independentes, para pedir os devidos esclarecimentos e apurar as responsabilidades.

A pior coisa para a sociedade e a economia brasileira é ter órgãos que não cumprem com as suas obrigações funcionais, e que, no momento da constatação de irregularidades, não se apresentam para responder os fatos. Os contadores brasileiros precisam tomar partido a respeito deste assunto, através de seu órgão de fiscalização, já que cabe ao Conselho Federal de Contabilidade a fiscalização do exercício das atividades contábeis. 

CLIQUE AQUI para ler todo o artigo. 

3 comentários:

Anônimo disse...

1aNÔNIMO
Isso já aconteceu nos EUA, lá o Lehman Brothers era um banco de investimento tradicional do mercado de capitais. Em setembro de 2008 ele pediu concordata. Foi uma das
maiores falências da história daquele país. Detalhe importante: Empresas de auditoria não tinham detectado nenhum problema nos balanços contábeis da empresa. Da mesma forma que ocorreu com a ENRON e outras mais, aconteceu uma quebradeira generalizada das instituições financeiras daquele país. E todas tinham sido auditadas.

Anônimo disse...

Pelo que se denota anonimo das 13:57, os trabalhos de auditorias não são sobre levantamento de preços das obras.

Balanços não mostram o superfaturamento em obras e nunca detectam propinas.

Quem deveria ver isto primeiramente é a controladoria da própria empresa e seus departamentos jurídicos.

Tudo indica que todos foram comprados, até o escalão mais baixo, estafetas das empresas brasileiras.

Nos EUA é diferente o sistema processual, lá mentir é crime, aqui mentir é se proteger, não fazer prova contra si mesmo, facultado a todo ladrão brasileiro.





Erson Leal Ramos disse...

As entidades representativas dos Contadores e Contabilistas estão devendo satisfações aos profissionais e a sociedade diante de tantos casos de corrupção. Esta omissão é nefasta aos interesses da nação e dos profissionais.
Erson Ramos - Contabilista e Acadêmico de Ciências Contábeis

https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/