Desta vez o senador gaúcho bateu de frente e acusou o presidente do Senado, Renan Calheiros:
- É fraude apresentar um documento público modificado, com o
objetivo de se colocar todos os fatos "no mesmo balaio".
. Pedro Simon referia-se ao voto do ministro Paulo Brossard, que integra o acórdão do STF que definiu o que significa fato determinado no caso de CPIs.
. "O
argumento de que se pode meter no mesmo balaio a Petrobras e eventuais
irregularidades em São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco, porque, afinal, tudo é
dinheiro público, é o mesmo mecanismo pelo qual se conclui não haver diferença
entre a Sharon Stone de Instinto Selvagem e, deixem-me ver, André Vargas
tentando explicar as suas relações com Alberto Yousseff: afinal, ambos
pertencem à raça humana, têm um coração, dois rins e são animais
aeróbios", afirmou. Segundo Simon, a assessoria de Renan "não foi
feliz" e se equivocou. O peemedebista disse que, embora a decisão seja do
plenário, quem vai responder "pelo resto da vida" por essa decisão é
o presidente do Senado. Ele disse que misturar os fatos no mesmo saco é
"não dar em nada". Após ler a reportagem do jornal da tribuna, o vice-líder
do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), disse que o entendimento do Supremo é de
uma "clareza solar" e "difícil de interpretar de forma
diversa".
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