A questão dos Planos de Saúde é um bom exemplo de como não devemos administrar
a questão saúde. O leitor dr. Marcos Cintra de Oliveira, Porto Alegre, que
escreveu terça-feira no teu site, colocou o dedo na ferida, quando citou a
falta de incentivo para a prevenção de doenças. É sabido que “prevenir é melhor
que remediar”, ditado bastante antigo. Outro leitor desta página, Evandro
Ruschel, do município de Feliz, RS, também resolveu analisar o problema e
produziu o texto a seguir:
- Sempre chamo os Planos de Saúde de Planos de
Doença, pois eles não cuidam da saúde dos segurados ( os clientes); tratam é da
doença. O que é mais lógico e mais econômico: pagar um exame (ressonância,
tomografia, ecografia) ou o tratamento prolongado resultante dos traumas das
doenças que podem ser identificados por estes exames?” Estou lendo um livro “A
revolta de Atlas”, de Ayn Rand- Editora Sextante, que trata justamente desta
exploração feita pelo Estado (e por seus simpatizantes com interesses nefastos).
Foi escrito em 1957, mas é daquelas obras que continuam atuais, representando o
que ocorre também nos dias de hoje.
Um comentário:
Quanto custaria os planos que assim se comportassem? É preciso ter os pés no chão e não na fantasia. Planos de saúde não foram feitos para gerar dinheiro infinito, mas ratear os custos das doenças com quem pode pagar. Nem o Estado consegue isto, não serão os planos que poderão gastar a descoberto e infinitamente. Cobrar pouco e gastar muito. Planos são um seguro, não uma entidade sobrenatural detentora de todo o dinheiro do mundo e mais um pouco.
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