Chega a ser abusivo o novo aumento de preços comunicado pela
Braskem aos seus clientes cativos, reajustando as tabelas das suas resinas de
polietileno em 8% em relação a junho.
. A alegação da petroquímica é que
apenas repassa altas ocorridas no mercado mundial.
. Estes aumentos
abusivos refletem-se por efeito dominó para quem usa os insumos da petroquímica.
No caso da indústria farmacêutica, por exemplo, os custos das embalagens podem
custar até 40% do preço do produto final vendido na farmácia, conforme o editor
conferiu com fontes do setor que não querem se identificar por medo de
retaliação.
. A Braskem já tinha comunicado ao editor nesta quarta-feira
que buscará nafta até na Rússia, já que a produção brasileira não atende a
demanda.A empresa fechou contrato com a OAO Novatek, segunda maior produtora de
gás da Rússia, para comprar um milhão de toneladas de nafta produzidas no recém
inaugurado complexo petrolífero de ust-Luga.
. No RS, Refap e Refinaria
Ipiranga não produzem nafta suficiente para atender a demanda do mercado, que no
Estado resume-se ao Polo de Triunfo.
A Abipllast já reclamou do
monopólio brasileiro de resinas plásticas sustentado pela Braskem, o que lhe
permite impor os preços que bem entende. Isto ocorre através de três ações
diferentes:
1) domínio quase completo da oferta local.
2) proteção sobre
importações.
3) contratos com cláusulas de exclusividade no caso dos
importadores que sobram.
. Isto tudo tornou a resina brasileira a mais
cara do mundo
3 comentários:
A grande culpada disso é a Dona Dilma e o PT, adeptos do protecionismo estatal às "nossas" empresas e também do socialismo, que impede a livre concorrência de empresas estrangeiras. Por outro lado, também Dona Dilma vem flertando a horas com a inflação. O resultado pode ser visto também nos preços no supermercado.
Ahhhh... nada como a matemática da oferta e da procura...
Recentemente o Governo aumentou o imposto de importação de 16 % para 20 % nas resinas. Os preços de embalagem dispararam e não poderia ser diferente. As industrias de embalagem tiveram reajustes de quase 20 %. Nos Estados tem-se quase 40 fabricantes de resina. No Brazil apenas um monopolio chamado Braskem que pertence Petrobras que pertence ao PT;
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