A primeira prévia da história do PSDB em um grande colégio eleitoral, neste domingo, em São Paulo, deverá recolocar o ex-governador José Serra no cenário eleitoral, mas também posicionar o partido diante de um tabu.
Numa legenda em que a consulta a filiados nunca foi prática comum, a experiência na maior cidade do país tende a reacender a pressão sobre o uso das prévias para escolha do presidenciável tucano em 2014.
Cerca de 6 mil filiados são esperados hoje em 55 locais de votação na capital paulista. Além de Serra, disputam o voto da militância o deputado federal Ricardo Trípoli e o secretário estadual de Energia, José Aníbal.
Fiador da prévia tucana, o governador Geraldo Alckmin abrirá a votação por volta das 9 horas. Pela manhã votarão ainda Aníbal e Tripoli. Serra irá às urnas a partir das 12h30m.
Segundo lideranças do PSDB, a vitória do ex-governador é fato consumado. A declaração de voto de Alckmin em Serra, há dez dias, tem sido apontada como o maior indicativo disso. Na reta final, a preocupação dos aliados de Serra era assegurar a ele uma vitória folgada, entre outros motivos, para evitar dar aos adversários o discurso de que a candidatura não é consenso nem no partido.
Assim que o resultado for anunciado — por volta das 16h — , um ato com Serra, Aníbal e Trípoli será feito para demonstrar unidade.
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