Líder do PMDB perde a paciência com Tarso: “O caso do piso é de calote eleitoral”

O líder do PMDB na Assembleia do RS parece ter perdido definitivamente a paciência com o governo Tarso Genro. O Deputado Giovani Feltes reagiu de modo irado quando soube que o Secretário da Fazenda, Odir Tonollier, falando em nome do governo, avisou o seguinte: “O Piso Nacional do magistério é impagável”.

Mas não foi o próprio Tarso, quando Ministro do MEC, quem assinou a lei que criou o piso?
Foi. Isto quer dizer que estamos diante de um calote eleitoral. Passaram um ano enrolando, para agora admitir que tudo não passava de promessa, com o único objetivo de ganhar o voto dos professores.

Mas o Secretário disse que o problema são esses 11% de aumento que Dilma acaba de aprovar.
O autor da Lei, o então Ministro Tarso Genro, desconhecia que o valor teria correções anuais? A Lei 11.738, de julho de 2008, prevê no artigo 5º que o piso salarial ao magistério público de todo o pais será corrigido no mês de janeiro de cada ano.

Como fica o piso que não será pago no RS?
Com o reajuste deste ano, o valor atual de R$ 1.187,00 passará para um valor ao redor de R$ 1.450,00.

SECRETÁRIO DIZ QUE NÃO DISSE O QUE DISSE

A nota a seguir foi distribuída nesta quarta a noite pelo Piratini, depois da manifestação de Feltes.

Nota da Secretaria Estadual da Fazenda
O Governo do Estado não abandonou seu compromisso com os professores de pagar o Piso Nacional até o final deste mandato. Minha afirmação, de que o reajuste de 22% no piso encontra dificuldades no orçamento de todos os estados e municípios brasileiros, não desmente o compromisso já expresso inúmeras vezes pelo Governo. Todos os esforços, no sentido de criar as condições financeiras para integralizar o piso continuarão a ser feitos, de forma progressiva, e com ações que aproximem o salário atual do Piso Nacional, objetivo que vem sendo perseguido desde o início de nosso Governo.


Odir Alberto Pinheiro Tonollier
Secretário de Estado da Fazenda

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16 comentários:

Anônimo disse...

E ainda acreditam em políticos neste país!!!!!

Anônimo disse...

Deveria renunciar, se tivesse vergonha na cara !

Aquiles disse...

Bem feito!!!

Tanto para aTra$o Genro quanto para os professores que nele votaram.

Não sei quem são os piores.

Anônimo disse...

Deveria caber uma denúncia por crime de irresponsabilidade do Governador, do Ministro de Estado, do Presidente da República, dos Senadores e Deputados Federais.
Onde anda o MP, tão zeloso na época de FHC?

GERSON disse...

Não era o queridinho dos professores? Se ele tivesse certeza que iria ganhar a eleição, teria assinado esta lei? Isto se chama falta de?

Anônimo disse...

Caro Políbio:

Que notícia mais boa. Só falta eu ter um orgasmo. Bem feito para o pessoal do magistério. Creio que uns 80% votaram nessa fraude. Ainda não conheciam o jeito PeTista de governar? Agora vão pastar.

Anônimo disse...

A corporação só queria a eleição do dissimulado, o resto é perfumaria.

Paulo Rocha, Eldorado do Sul disse...

Se não fosse caso de cadeia, era até engraçado. O autor da lei ser contra ela, exceto no caso de o governante ser de oposição.

Anônimo disse...

Peraí, até agora a expressão "calote" era usado apenas para definir as dívidas do estado na justiça !

Agora querem colar a mesma expressão, para o piso do magistério ?

Vamos aguardar, deputado Feltes, para saber o que teria dito ou ensinado sobre essa matéria, o professor Fidel.

Anônimo disse...

Esta sempre foi a maneira do PT governar. Concede aumentos salariais para agradar o eleitorado e, após, outros que paguem a conta ou criem-se os precatórios. Mudaram o discurso em 30 dias.

Mariza disse...

Polibio:
Há dois problemas na lei: o piso ser vencimento inicial da carreira, que indexa toda a folha de pagamento do magistério, e o critério de reajuste, que implica índice sempre maior que a inflação e o crescimento da arrecadação dos governos estaduais e municipais. Para o primeiro problema, que o nosso governo questionou a constitucionalidade mas perdemos no STF, só tem uma saída: adequação da carreira do magistério, como também prevê a lei federal. Vários Estados do país estão procedendo a essa adequação. Em dez/11 foi a vez de GO e SE, governos respectivamente do PSDB e PT. Para o reajuste, tem que concluir a tramitação do projeto de lei do ex-presidente Lula que propõe o INPC como índice, o que seria 6,2% em lugar de 22,3%. Estados e Municípios que puderem pagar mais, devem negociar com seus professores. Lamentável é mais uma vez ter-se enganado o magistério com fins eleitorais. É bom que os professores deixem também de ser enganados pela direção do Cpers, que não tem como não saber que pagar o piso nacional nesta carreira vigente é impossível.
Mariza Abreu

Anônimo disse...

Isso é bem feito prôs professores, são tudo petralhas, o que elles fizeram com o gov.Yeda. Tá aí o queridinho delles. BEM FEITO, TOMARAM NA CABEÇA COM ESSE MENTIROSO COMUNISTA(o pior que minha mulher é professora petralha...rsrs o que eu faço...???).

. disse...

Pimenta nos olhos dos outros é colírio. Típico deles: na oposição apontam dedos em acusação. Na situação, não fazem nem a metade do governo anterior.

Anônimo disse...

O PMDB contestando sua cara-metade ??? Pode isso, numa relação carnal, promíscua e incestuosa ?

Quando é que este país vai ver que não é saudável para uma pífia democracia como a nossa que os partidos não podem se coligar, ou que deveria haver limites para as coligações ? Isso provoca uma ditadura da maioria !!!

O Sr. Feltes, se tivesse coragem política, colocaria agora sua bancada para fazer forte oposição ao Sr. Atraso Genro. Caso contrário, não passará de um discursinho simpático ao CPERS ...

Mel disse...

Sou professora e estou impressionada com os comentários acima. Que professor tem as "costas largas" eu compreendo, temos uma jornada de trabalho sem igual por semana, desatendemos os nossos filhos para atendermos os filhos dos outros... e não estou reclamando, não. Amo minha profissão, que é mais e superior a tudo isso, é minha vocação. Mas não esqueço nunca que sou uma profissional que se preparou, e muito bem, para exercê-la (não vou citar meu curriculum, que não é curto), mereço ser muito bem remunerada para isso. Agora estão atribuindo a nossa classe a culpa das "burradas" realizadas pelo governo? Se nós estamos passando por isso, é "bem feito"? Niguém percebeu que quando as eleições chegaram estávamos com a água acima da boca(nem era no percoço)? Qualquer um que nos acenasse com um pouco de oxigênio teria todo o nosso agradecimento. Então, amigos... ingênuas, sim, culpadas, JAMAIS. Lidamos com vidas, temos uma responsabilidade muito grande em nossas mãos: garantir o futuro do Brasil. Não temos tempo para sentimento de culpa.

eunice oliveira disse...

DONA MEL... FINAL DO ANO TEM PAPAI NOÉL.

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