Nem é preciso ser um expert para perceber a enorme valorização dos imóveis em todos os municípios brasileiros.
. Em Porto Alegre, o boom de lançamentos é inédito, o que significa uma resposta ao aquecimento da demanda.
. A revista Exame que está nas bancas, revelou que neste ano, imóveis localizados em bairros emergentes como Humaitá, já registraram valorização de 36%.
. Os principais jornais gaúchos estão forrados de ofertas. O mercado imobiliário é o maior anunciante de rádio, jornal, Internet e TV no RS.
. Nesta segunda-feira, o Sinduscon do RS, mediu a taxa de velocidade de vendas (relação das vendas sobre as ofertas) de imóveis novos em Porto Alegre e apurou que ela foi de espetaculares 16,30% em setembro , resultado bastante superior ao de agosto, quando atingiu a 7,68%.
. É levantamento da Pesquisa do Mercado Imobiliário, elaborada mensalmente pelo Sinduscon/RS.
. Em relação a setembro de 2010, também houve forte incremento, uma vez que nesse período a taxa foi de 10,31%.
. A taxa média doze meses de velocidade de vendas em setembro de 2011 atingiu a 10,30%, resultado bastante inferior ao observado nos doze meses fechados em setembro de 2010, quando foi de 14,26%.
. No mês de setembro, isoladamente, foram negociadas 680 unidades, contra 285 unidades em agosto, o que representou um incremento de 138,6%. Já na comparação com setembro de 2010, houve crescimento de 78%, pois nesse último período foram vendidas 382 unidades.
- Acumulado do ano é muito ruim - Em termos acumulados, de janeiro a setembro de 2011, foram negociadas 3.127 unidades, o que significa queda de 24,72% na comparação com igual período do ano anterior, quando haviam sido comercializadas 4.154 unidades.
8 comentários:
O mundo todo está alertando sobre a formação de uma bolha imobiliária no Brasil, só a Sinduscon, as construtoras, os corretores e os investidores entusiasmados acham que isso” non ecxiste!”.
Aconteceu o mesmo com os americanos.
Todos os alertas sobre o perigo de uma bolha imobiliária foram desprezados e deu no que deu.
Os preços foram elevados ao máximo porque testaram o consumidor brasileiro e descobriram que ele é capaz de ir bem longe e pagar muito dinheiro por um imóvel, assim como paga R$ 160.000 por uma carroça que nos EUA custa US$ 23.000.
O povo brasileiro não enriqueceu de repente, foi o crédito que esticou, e é ai que mora o perigo.
Essa tal “taxa de velocidade” é mesmo interessante.
Uma tia minha, visitando um imóvel que pretendia comprar, ouviu do corretor:
-A senhora deve decidir-se rápido para não correr o risco de perder a casa, pois as vendas estão muito aceleradas.
Isso foi há um ano e a casa ainda está lá com a placa: VENDE-SE
Os preços de imóveis, principalmente os apartamentos, estão muito além dos seus valores reais. Quando isso estourar ( 5 anos, talvez ), vai ter cara que pagou 1,5 milhão por um bem que não vale metade disso.
Quem fala em bolha imobiliaria (e ainda compara com o que houve nos EUA) não entende nada de economia, mas nada mesmo. Não estamos nem perto de um inicio de bolha imobiliaria. As condicoes para que isso ocorra não existem no Brasil.
O que há não é bolha, se chama lei da oferta de da procura e credito imobiliário (bancado basicamente pelo governo federal). Tudo isso eleva os precos.
O anônimo das 10:36 está um pouco entusiamado demais com o que está acontecendo. Os preços, devido a oferta de crédito fácil, dispararam, e isso é perigoso. Se antes, sem crédito, eu vendia por 100 e agora, com crédito, eu vendo por 200, o que é isso se não especulação ? E a genta sabe onde vai dar quando existe especulação. Ainda não estamos na bolha, mas R$ 10.000 o m² que custa R$ 1,5 mil, bem, só compra o sujeito que não sabe fazer contas.
Caro Anônimo das 10:36
Foi exatamente sobre isso o comentário das 08:12.
-Bolha Imobiliária?
-Isto non ecxiste.
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