Ministros do TCU viajam para "casa" com verba oficial
Ministros e procuradores do TCU (Tribunal de Contas da União) usam recursos públicos para viajar a seus Estados de origem nos finais de semana e feriados. O tribunal, órgão que fiscaliza o uso de recursos públicos, se vale de uma resolução interna editada em 2009 para permitir tais viagens. Pela resolução, o grupo de 20 altos cargos (nove ministros, quatro ministros-substitutos, o procurador-geral, três subprocuradores-gerais e três procuradores) passou a ter direito a essa verba anual.
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5 comentários:
Aqui no Estado acontece algo parecido com a RF. A fiscalização na região noroeste do Estado na divisa com a Argentina é executada por servidores lotados em Santo Ângelo. Como trabalham fora da sede recebem diárias para trabalharem na fronteira com a Argentina, sendo que nestas cidades brasileira fronteiriças existem Unidades da RF.
Se aqueles que são pagos para fiscalizar agem em interesse próprio o que resta ao cidadão contribuinte que procura manter honestidade em seus atos e em sua vida?
Somente se vestir e colocar um nariz de palhaço!
Políbio, em Brasília a festa é geral com dinheiro público. Os Ministros do Supremo também têm direito a passagens para suas cidades de origem. Ahh... também tem direito a lanchinhos pagos pelos contribuintes. No Brasil é assim, quem paga fica com água que recebe fica com o banquete.
É o poder de legislar em causa própria. Infelizmente a vergonha escafedeu-se. Rui Barbosa já sabia o futuro do Brasil quando escreveu:
Sinto vergonha de mim por ter sido educador de parte desse povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade e por ver este povo já chamado varonil enveredar pelo caminho da desonra. Sinto vergonha de mim por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente, a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-mater da sociedade, a demasiada preocupação com o “eu” feliz a qualquer custo, buscando a tal “felicidade” em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo. Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo, a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido, a tantos “floreios” para justificar atos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre “contestar”, voltar atrás e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim, pois faço parte de um povo que não reconheço, enveredando por caminhos que não quero percorrer... Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço. Não tenho para onde ir pois amo este meu chão, vibro ao ouvir meu Hino e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor ou enrolar meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade. Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo brasileiro! De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto (Ruy Barbosa -Jurista, político, diplomata, filólogo, tradutor e orador baiano; 5/11/1849 – 1/3/1923 - 73 anos)
Eles levam serviço pra casa, não achas Polibio ?
Parece que o povo cansou de bater nos Deputados e virou o disco, pois a coisa é generalizada.
Precisa um banho de vergonha na cara desses chefes de poderes todos.
Dessa forma nunca tem dinheiro para o que realmente é necessário.
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