Yeda avisa que não faz de conta e que disputa eleitoral começa agora no RS

A análise a seguir é da governadora Yeda Crusius e refere-se às eleições de outubro no RS. O material está no blog da governadora. Trata-se de uma apreciação bastante consistente sobre o jogo eleitoral gaúcho. Vale a pena ler o trecho que o editor considerou mais relevante (Yeda está, na verdade, respondendo a uma matéria da revista IstoÉ, que o editor considera irrelevante):

Estamos mesmo nesta fase em que as cartas do jogo político vão sendo colocadas na mesa, conteúdo da matéria. Esse é o jogo, e não o de Faz de Conta. Esse não pega. O meu é o fazer as contas, mostrá-las, mesmo esses (muito bons) 12% citados de intenção de voto após o massacre das repetitivas denúncias de dois anos, 2008 e 2009, seguidos, todos os dias.Mais quanto ao discurso da manchete, só para dialogar com os meus, que sabem muito bem disso: governar o Rio Grande do Sul é tarefa e tanto na política, e estamos encarando, jogando esse jogo do mundo real da política no estado em que não adianta tentar "fingir" nada para se obter algum resultado de aprovação. Pelo contrário. É encarar mesmo as coisas como elas se apresentam, se for negativo - e nunca se negou que foi como até pouco tempo, ou se for positivo - como tem sido em 2010. Pode ser que os últimos acordes de carnaval tenham inspirado o autor da manchete, porque me pergunto onde foram achar esse "atributo" para contrapor - jamais negar - ao evidente momento de reconhecimento crescente pelos resultados de governo vai entregando a cada dia. Samba ou marchinha, desafinou...

8 comentários:

Anônimo disse...

"UM BRASIL SEM DIREITA É SINTOMA DE DOENÇA, NÃO VIRTUDE


domingo, 21 de fevereiro de 2010 | 5:07


Uns bobalhões que se querem grandes “progressistas” saúdam o fato de que teremos mais uma eleição no Brasil sem um candidato de “direita”. E teremos mesmo. Só rematados delinqüentes do petralhismo e a escória da Internet alimentada com a grana das estatais conseguem sustentar que “Serra é o candidato da direita”. Em certo sentido, o tucano está à esquerda do petismo. Mas, em outro, é a garantia da hora do regime democrático. Vamos ver.


Que moderna democracia no mundo convive com a anomalia da “ausência da direita”? Nenhuma! Uma direita sem condições de disputar o poder não é sinal de saúde democrática, não! Ao contrário: é sintoma de uma doença. O regime democrático brasileiro começa a exibir sinais de que vive sob uma espécie de tutela: a representação política e a arena dos embates ideológicos — sim, eles existem em todo o mundo civilizado — estão sendo seqüestrados pelos ditos “movimentos sociais” e pelo sindicalismo, que nada mais são do que as longas franjas de um partido político. E isso está longe de contribuir para o aprimoramento de um regime de liberdades públicas.

Nos três anos e pouco de existência deste blog e já antes, no Primeira Leitura, tenho alertado os leitores para o real caráter do PT. É evidente que o partido não ambiciona implementar o “socialismo” na forma como o modelo ficou conhecido. A rigor, não quer mais implementar socialismo nenhum. Sua ambição, em parte realizada, é ser um ente que paira acima da sociedade e que, em muitos casos, a substitui. O partido aprendeu a conviver com a economia de mercado, desde que fortemente gerenciada pelo estado — que, na visão petista, não precisa ser empresário. O PT quer é um “Estado Patrão”: patrão dos trabalhadores, patrão dos sem-isso e sem-aquilo e patrão também dos empresários.

Essa é a esquerda possível no Brasil, ao menos por ora. Não ser mais o partido “socialista” dos anos 80 não implica que não seja essencialmente autoritário e que não vislumbre e persiga um horizonte em que nada reste como voz política fora do partido. A voz da sociedade real — boa parcela dela conservadora, sim, senhores — é abafada pela gritaria e pelo militantismo. Os políticos que rejeitam esse protagonismo da minoria barulhenta, que toma conta da agenda, têm receio de se insurgir contra o “movimento”. Porque sabem que encontrarão também a oposição de setores importantes da imprensa.

A imprensa de nenhuma outra democracia importante do mundo sataniza “diretistas”, “conservadores” ou que nome se queira dar a quem não comunga dos valores da esquerda. Ao contrário: entende-se que eles são elementos essenciais à estabilidade democrática. Não aqui."

(Cotinua...)

Anônimo disse...

(Continuação...)

"Irrelevantes?
Como o PT não vai dar nenhum cavalo-de-pau na economia ou, sei lá, recuperar dos escombros a economia planificada, pretendem alguns que o resto todo é irrelevante — mais ou menos como se dissessem: “Deixe brincar os radicais; eles não contam nada; é só o PT de propaganda”. Será mesmo?

Recuperem na Internet as primeiras entrevistas de Marco Aurélio Top Top Garcia, lá nos primórdios do governo Lula. A política externa brasileira está sendo miseravelmente derrotada, sabemos, e isso é o sinal mais evidente de que o Top Top venceu. Seus delírios antiimperialistas tornaram-se política do estado brasileiro. E a estupidez continuará caso Dilma seja eleita. Indagada por Época se a “aproximação” do Brasil com Irã não afiança a brutalidade daquele governo com os opositores do regime, sabem o que ela responde?
“Quando a gente faz a mesma coisa com os Estados Unidos, estamos afiançando Guantánamo? Ou o que aconteceu em Abu Graib? Não estamos fazendo isso. Estamos nos relacionando soberanamente.
A boçalidade da resposta é tal que isso só pode ser um caso de “media training” digerida aos tropeços. Observem que Dilma compara os EUA a uma ditadura que financia o terrorismo em três países, que praticou um atentado terrorista na Argentina e que, na prática, ameaça os adversários com o terror nuclear.

A ausência de uma força conservadora organizada no Brasil permite que conceitos estranhos comecem a prosperar sem que ninguém maisse escandalize. Na entrevista ao Estadão, Lula definiu a Venezuela como “uma democracia”. Ora, se é, então como definir o seu próprio governo, quiseram saber os entrevistadores: “Uma hiper-democracia; a essência da democracia”.

Ora, quando se fala da democracia como um valor universal, quer-se dizer com isso que ela não pode se sujeitar, digamos, a inflexões locais que alterem a sua natureza: pluripartidarismo, eleições livres, alternância no poder, liberdade de pensamento e de expressão, liberdade religiosa, respeito aos direitos individuais, direito à propriedade…

É a história que o demonstra, não sou eu: esses são valores associados à direita democrática. Os esquerdistas têm uma longa tradição teórica e prática de relativização desses princípios em nome da “igualdade”. Ela justificaria a transgressão das leis, a supressão de direitos e, se necessário, a injustiça.

No estrito sentido da defesa desses valores democráticos, Serra está mais próximo da democracia liberal do que das teses de esquerda. Mas não será ele a, vamos dizer, chutar a canela das esquerdas em temas que simplesmente são ignorados nas disputas políticas no Brasil. Que partido teria a coragem de levar para a TV a Dilma favorável à descriminação do aborto, à perseguição a um símbolo religioso caro aos brasileiros e à nossa cultura (ela diga o que quiser, mas avalio que aquele Programa Nacional de Direitos Humanos persegue crucifixos, sim!) e ao fim do direito de propriedade no campo? Quem faz essa guerra de valores?

“Mas isso é tema de campanha?” Por que não? Diz respeito à vida de milhões de pessoas e remete a algumas de suas convicções mais profundas. Do mesmo modo, há um vastíssimo debate a ser feito sobre o estado gastador e tributador. De novo: no mundo inteiro, conservadores se interessam por isso e quase sempre têm contribuído para um estado mais enxuto do que inchado.

"

(Continua...)

Anônimo disse...

Estados governados por tucanos estão sendo "vítimas" de fenômenos estranhos.

Depois do palanques despencar, de fogo quase atingir a governadora tucana, em Caxias do Sul, durante a fala da governadora na inauguração da Festa da Uva a bandeira do estado do Rio Grande do Sul, estranhamente, caiu.

Todos perceberam uma espécie de recado, mas ficaram calados, pensando que um juízo final teria se abatido sobre os mal feitores do povo.

Anônimo disse...

Enquanto os apoiadores do Presidente Lula se estranham e não aceitam composição, novamente o PSDB vai por fora. Só falta um estrategista.

Anônimo disse...

A frescura parisience tomou conta da politicalha brasileira. Se dizer socialista parece que tem sinônimo de altasocialite intelectural. ´
Somente serve pra enganar os ignorantes. A verdade é que na hora de botar a mão nos nossos impostos tornam-se capitalistas as escondidas.
Sou pelo capitalismo, por não gostar da hipocresia.

Anônimo disse...

(Continuação...)

"O curioso nessa história toda é que as esquerdas enchem a boca para acusar “a direita” e os “conservadores” pelas injustiças e pela desigualdade. É mesmo? Mas onde eles estão? Na política, não consigo encontrá-los. Serra é um nome viável à Presidência (de centro-esquerda quando menos) que compreende, ele sim, a democracia como valor universal e inegociável.

Se conservadores querem votar em Serra, isso se dá porque reconhecem que, na questão democrática ao menos, não haverá qualquer disposição para retrocessos e para aventuras. Já as intenções do PT nessa área são conhecidas e nada auspiciosas.

E o mais interessante, mas ficará para outro texto, é que um partido realmente conservador comungaria dos valores da esmagadora maioria do povo brasileiro. Isso não se faz, no entanto, num estalar de dedos. Trata-se de uma construção lenta. Mas é necessária. Quem sabe cheguemos ao dia em que não mais se associem à democracia adjetivos que lhe são estranhos. Os únicos com as quais ela pode conviver em harmonia são “representativa” e “liberal”. O resto é tentação totalitária.

"

Texto de Reinaldo Azevedo

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/um-brasil-sem-direita-e-sintoma-de-doenca-nao-virtude/



Grato,caro Políbio!!!


KIRK

Fabiano Machado disse...

A Yeda foi o melhor governo nos últimos tempos. Depois do Britto nunca mais tivemos um grande Governador.

Olivio acabou com o Estado e nós sofremos muito, bom eu sofri no osso mesmo e sei bem que porcaria foi.

O pobre do Rigotto pegou um estado totalmente comprometido que não conseguiu colocar completamente tudo em ordem a tempo. E a Governodaroa Yeda conseguiu.

Foi nota 10 nesse sentido e se continuar muita coisa vai melhorar ainda!

Anônimo disse...

Resposta ao esquerdopata analfabeto funcional e analfabeto moral(perdão pela redundância,rsrsrs),às 15:52:

À parte a sua risível "análise" escatológica,envolvendo o EXCELENTE governo da governadora Yeda Crusius,é lastimável seu pífio domínio da INCULTA E BELA!!!Todo letrado sabe que "mal feitor" só existe na gramática PeTralha,onde interpretações avessas da ÚLTIMA FLOR DO LÁCIO é a regra...A causa,ou causas?Nao sabemos,ainda!Talvez deficiência mental...Ou,quem sabe,ingestão demasiada de capim...

Voltando...
Saibam os PeTralhas que,ao menos no universo das pessoas normais e letradas,o correto é escrever "malfeitor",não "mal feitor" - algo que os PeTralhas JÁ DEVERIAM SABER!Afinal,os PeTralhas são pródigos em fazer malfeitorias,rsrsrs!!!Graças a eles,por exemplo,temos o pior e o mais corruPTo partido político da história brasileira...



KIRK

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