Proposta do Grêmio derruba Olímpico e prevê 19 torres de 70 metros cada na Azenha

Na área onde atualmente funciona o Estádio Olímpico, cinco terrenos, , 83.990m2, serão construídas :

1) 19 torres de 22 pavimentos cada uma, 1.153 apartamentos.

2) isto é algo que nem de longe existe em todo o bairro Azenha. A intervenção no bairro será de magnitude jamais vista e abrirá espaço para que toda a Azenha se modifique drasticamente, o que não acontece há um século.

. Será um negócio dos deuses para os empreendedores privados, que derrubarão o atual estádio e sobre ele construirão o que está listado a seguir (lembre-se que no caso do projeto Pontal do Estaleiro, a Câmara não admitiu construções superiores a 16,50 metros e nem ocupação maior do que 70% da área, enquanto que no caso do Grêmio a altura irá a inéditos 70 metros e ocupação de área igual a 90%).

Saiba o que o Grêmio (OAS, Banco Santander e ABN Amro, os verdadeiros negociantes por trás do negócio do clube) fará onde atualmente é o Estádio Olímpico:

Nº de vagas no edifício garagem = mínimo de 2.225 e máxima de 3.506
Nº de salas = 308
Nº de lojas = 84
Nº de apatos. 1.153
Nº de terrenos = 5
Nº de edificações = 19 torres + lojas terreas
Altura = 2 sub-solos + terreo + 22 pavimentos

. A Câmara de Vereadores de Porto Alegre está aprovando, esta tarde, no apagar das luzes do ano, em regime de urgência urgentíssima, este e outroa proposta do Grêmio, mas no caso se trata do novo estádio, no bairro Humaitá, onde outro mega-projeto imobiliário também sairá, este sobre área pública concedida de graça.

. O outro projeto contempla os interesses de outros grupos empresariais que irão bancar complexos imobiliários de grande porte, desta feita do Internacional. O caso do Inter é bem mais grave do que o das intervenções previstas pelo Grêmio nos bairros Azenha e Humaitá, porque exigem drásticas mudanças sobre a orla do Lago Guaíba.

- Além de discussões apressadas e em cima de projetos pouco esclarecedores, os vereadores sequer realizaram audiências públicas, não ouviram ninguém além dos interessados e passaram a tratar dos dois projetos de maneira totalmente incompatível com o modo com que trataram há poucos dias outro projeto, o do Pontal do Estaleiro, submetido a restrições públicas e privadas selvagens, inclusive com denúncias e apurações realizadas pelo Ministério Público Estadual sobre a honorabilidade dos membros da própria Câmara.
O que a Câmara faz é tratar de maneira desigual os iguais, comprovando que em Porto Alegre existem entes iguais que são mais iguais do que os demais, o que caracteriza a vitória da lei da selva sobre o atual ordenamento jurídico civilizatório existente.

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