O que farão a Polícia Federal (comandada por Tarso Genro, amigo e correligionário dos acusados) e o Ministério Público nos dois casos notórios deste início de semana (se o Legislativo ou a mídia não investigarem, tudo acabará em zero):
1) Quando se trata de investigar políticos ligados ao PMDB, PSDB, PP ou DEM, a Polícia Federal não perde tempo e até se dá ao desplante de escolher nomes destinados a desmoralizar publicamente administrações oposicionistas, como é o caso de Canoas e da Operação Solidária.
. O caso de Romêmio Pereira, ex-dirigente do PT e colaborador da deputada Maria do Rosário, apanhado na liderança de uma maracutaia de R$ 700 milhões, nem seus telefones foram grampeados, apesar de autorização judicial. A própria Polícia Federal abriu um procedimento para saber por que seus agentes não cumpriram a decisão do STF.
2) No sábado, o site www.polibiobraga.com.br disponibilizou a reportagem de três páginas da revista Veja, é devastadora para os interesses do PT no Rio Grande do Sul. Seu título: A Caixiinha dos Radicais do PT. Existem pelo menos duas denúncias sobre as quais a Assembléia do RS não tem como não instaurar uma CPI ou um procedimento interno rigoroso: 1) a compra de selos para revenda por valor menor a uma concessionária dos Correios. 2) o confisco de salário de servidor dos gabinetes dos deputados Raul Pont e Ervino Bonh Gass. Recentemente, a Assembléia expulsou Macalão e indiciou deputados pela prática da revenda de selos com deságio, como puniu exemplarmente os deputados Valdir Fraga e Florinda Soares por confiscar salários de servidores. São expedientes repugnantes de tungar dinheiro público. É claro que os atingidos negaram. O próprio denunciante começou a vacilar na segunda-feira. Achaques de laranjas e lumpens são comuns em casos semelhantes, vide Silvinho Pereira e Jairo Cruz.
. O processo que está na 16ª. Vara Cível do Foro de Porto Alegre 10801965571, ainda não andou. O denunciante, ex-petista laranja, foi ajuizado dia 15 de agosto contra Pont e Bohn Gass. Muito apreciados na Assembléia em função da maneira cordial como agem com os adversários, os dois deputados receberam a solidariedade dos deputados Alceu Moreira, Marco Alba, Eliseu Padilha e Zé Otávio Germano.
CLIQUE AQUI para ler a reportagem completa de Veja (o jornal Zero Hora, de Porto Alegre, nesta segunda-feira, ofereceu as respostas dos acusados, sem nem mesmo se dar ao trabalho de contar do que foram acusados por Veja, que gravou e se documentou de tudo).
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