O deputado Raul Pont (PT) perdeu a esportiva nesta terça-feira, ao tentar ser recebido pelo chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, porque interrompeu abruptamente a entrevista que ele concedida nos portões de entrada de carro do Piratini, para a Rádio Gaúcha, chegando ao ponto de empurrar o microfone e interpelar o repórter Daniel Scola, da RBS. Pont queria interceder em nome dos professores que faziam protesto diante do Palácio Piratini.
. O parlamentar empurrou o microfone do repórter Daniel Scola, da rádio Gaúcha, que entrevistava Wenzel, e exigiu ser recebido pelo secretário. Seguiu-se um bate-boca, mas a audiência não foi concedida. Antes, cerca de 500 professores liderados pelo Cpergs, sindicato aparelhado pelo PT, tentaram invadir o Palácio, sendo contidos pela Brigada Militar. Mais tarde, na Assembléia, ainda alterado, o deputado do PT subiu à tribuna para denunciar que o governo é governado pela Brigada.
. O deputado Raul Pont parece cada vez mais nervoso e fora de si, pelo menos desde que a revista Veja denunciou-o e ao deputado Bohn Gass pela retenção de salários de um ex-empregado de ambos, o ex-petista Paulo Salazar. Na reportagem, Paulo Salazar denunciou Pont por ter recebido farta ajuda material da secretaria do Trabalho, na época dominada pelo PT. Isto aconteceu durante a campanha Pont-Rosário para a prefeitura de Porto Alegre.
. Um deputado tucano resolveu levar o caso à Comissão de Ética da Assembléia.
. Até o início da noite o portal de Zero Hora não tinha registrado o incidente e tampouco o Sindicato dos Jornalistas tomou a defesa de Scola, que foi afrontado material (microfone empurrado) e psicologicamente pelo deputado do PT. Em circunstâncias muito menos graves, o jornal denunciou arbitrariedades.
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