CLIQUE AQUI para ler a íntegra do relatório, inclusive os trechos vetados pelo PT na CPI do Detran. (Arquivo em formato PDF)
O trecho mais polêmico do relatório da CPI do Detran, que não foi lido pelo relator Adilson Troca, e será suprimido por exigência da oposição, são quatro parágrafos, entre as páginas 112 e 113. Refere-se a um documento em que o presidente da Fundação Carlos Chagas, Rubens Murilo Marques, admite que havia esquema de empresas terceirizadas na prestação dos serviços foco do Detran. Durante o depoimento à CPI, ele negou tudo.
. A confissão foi entregue em junho ao vice-presidente da CPI, Paulo Azeredo, que, no entanto, não o protocolou na relação de provas da Comissão. Não é, assim, um documento oficial da CPI.
. A oposição esperneou porque implica gravemente o governo de Olívio Dutra. Comprova que foi lá, em 1998, que todo esquema começou a ser montado e teria sido levado a efeito em favor do PT, se Tarso Genro houvesse conquistado o governo, na sucessão de Olívio. E derruba a tese defendida pelo PT de que quer investigar a fundo a fraude.
. Para consertar o erro (se não foi deliberado), Azeredo comprometeu-se a apresentar o pedido de investigação do governo Olívio Dutra ao votar pela aprovação do relatório.
. O trecho que não foi votado por oposição do PT é o seguinte:
"Fato da mais alta importância para esta CPI está na consideração encaminhada pelo Presidente da Fundação Carlos Chagas, Dr. Rubens Murillo Marques, em ofício datado de 10 de junho do corrente, em resposta ao questionamento realizado pelo nobre deputado Paulo Azeredo, Vice-Presidente desta CPI, confessando que terceirizou serviços do objeto principal do contrato desde 1998: "(...) celebramos, em janeiro de 1998, contrato específico com tal empresa (WG Serviços de Informática) para administração de um escritório em Porto Alegre. .... Informo também que, de acordo com a WG Serviços de Informática, a mesma mantinha, anualmente, em média, nove funcionários no escritório, conforme relação anexa." Cabe, neste tópico, um breve comentário, posto que inicialmente o Sr. Presidente Rubens Murillo Marques havia negado a esta CPI que nenhuma subcontratação promovera durante o período em que a Fundação Carlos Chagas manejou o contrato neste estado. O que se revela com esta confirmação é o fato indeclinável de que SEMPRE HOUVE sistemistas nos contratos firmados pelo DETRAN/RS."
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