No que depender do Supremo Tribunal Federal (STF), em particular do ministro Dias Toffoli, falta muito pouco para que milhões de brasileiros passem a acreditar que, talvez, no auge da Operação Lava Jato, tenham vivido uma espécie de surto coletivo. Tudo o que viram, leram e ouviram a respeito do monumental esquema de corrupção envolvendo as maiores empreiteiras do País durante os governos do PT, a despeito das inúmeras provas fornecidas pelos próprios acusados, aceitas como perfeitamente válidas em todas as instâncias judiciais ao longo de anos, simplesmente não aconteceu – e, pior, que as empresas envolvidas foram vítimas de uma sórdida conspiração da Lava Jato.
Em setembro do ano passado, o ministro Dias Toffoli decidiu liminarmente anular todas as provas que consubstanciaram o acordo de leniência da Odebrecht, hoje rebatizada como Novonor. Quase três meses depois, o mesmo Dias Toffoli voltou a apor sua pena sobre o papel em que decidiu reescrever a história recente do País. Com mais uma infeliz canetada, o ministro, aproveitando o recesso de fim de ano do Poder Judiciário, suspendeu o pagamento da multa de R$ 10,3 bilhões prevista no acordo de leniência firmado entre a J&F e as autoridades brasileiras.
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6 comentários:
Peço atenção para um fato curioso nessa "suspensão" das multas da Odebrecht. A multa foi suspensa, o acordo não foi anulado. Se o acordo fosse anulado, o processo voltaria a tramitar, eis que o crime ainda não prescreveu. Com a multa suspensa o prazo de prescrição continua correndo. Lembrem do caso do Lula. Ajuizaram vários recursos no STF pedindo a anulação da condenação, inclusive pela questão de incompetência de Foro. Não poderia ter sido em Curitiba. Os recursos foram sistematicamente negados, e saliento que o crime ainda não estava prescrito. Curiosamente, anos depois, quando o crime já estava prescrito, aí sim, a condenação foi anulada. O processo não poderia mais ser retomado. Obviamente que foi tudo uma grande coincidência. O réu teve muita sorte. Agora voltando ao caso da Odebrecht, imaginem se as multas bilionárias ficarem suspensas por alguns anos, e depois, após o advento da prescrição do crime e a consequente extinção das multas, finalmente o acordo fosse anulado ? Isso também seria uma grande coincidência e uma grande sorte da Odebrecht, não acham ?
O stf subverteu o ordenamento jurídico brasileiros, submetendo-o aos interesses do crime organizado e da famigerada ONU que esta afundando a UE.
Tofoli é empregado do terrorista José Dirceu. Daí deu nisso q o Estadão está vendo SÓ AGORA. A coisa começa no " acidente " do Ministro Teori......e segue.
Quadrilha de usurpadores oligarcas que criam a lei como dá na telha.
Quem gosta de democracia quer votar para juiz.
Diretas já, para o judiciário!
Estadão o Eixo do Mal? agora ficou bom editor?
O Estadão está reclamando de que? Eles não apoiaram o Lula?
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