Artigo, Luiz Coronel - Uma geração de assombros

Foto de Emmanuel Denaui, agência Preview, publicada no site GHZ.

A escolha da foto é do editor deste blog e não do autor.

Na praia de Atlântida, assisto o maremoto de um espetáculo de massa. Devo confessar que muito provavelmente entre 80 mil pessoas eu deveria ser o decano. Lembro, porém, a reflexão de Vargas Llosa, quando afirmava que “o distanciamento tem uma virtude esclarecedora”.

Em verdade em verdade vos digo que, ao chegar, tive a sensação de que eu, com minha bagagem de informações musicais acumuladas por décadas, era um caminhão chegando num baile infantil. Mas, como sempre na vida, havia muito a aprender. Deparei uma multidão de jovens doirados pelo sol comendo hambúrguer, pizza, levando nas mãos latinhas de cerveja. Lembrei Millôr Fernandes: seria oportuno liberar a bebida etc e proibir as músicas.

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4 comentários:

Anônimo disse...

Zumbilandia

Anônimo disse...

kkkkk

proibir a música !!!!!!!!
eu, provavelmente, apoiaria, mas correria o risco de ser processado

Anônimo disse...

Então … Na próxima vez, vai pro planeta Quintão !

O distanciamento lá é uma maravilha e o chocolate 🍫 do mar, bem melhor do que pizzas e hambúrgueres.

Mas leve latinhas de cervejas.

Elas … vazias, são bem mais leves.

Anônimo disse...

Porra, Coronel, o que tem pra ver no Planeta Atlântida? Aquilo nunca foi um indicador de tendências; são sempre os artistas mais populares e com menos inovação ou qualidade. Entre o público, muito álcool e nenhuma ideia. O teu texto é uma prova disso: foi a uma noite do evento e já tá escrevendo pior do que escrevia - parágrafos de nada e um conclusão vazia.
Mesmo assim, algum cliente da tua agência patrocina esta merda - afinal, foda-se a poesia quando se recebe comissão.

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