A jornalista Cássia Almeida, O Globo, resolveu ouvir o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, que continua achando que o País é vítima fácil para o populismo. Ele disse, na entrevista a seguir, que reajustes de combustíveis com periodicidade mais espaçada não seriam um problema — hoje, a Petrobras pratica reajustes até diários, e política foi estopim para greve de caminhoneiros.
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Como o sr. analisa essa crise?
A opção histórica pelo transporte rodoviário não foi a
ideal. A concentração nesse tipo de transporte claramente foi excessiva. Faltou
todo o lado ferroviário. Mais recentemente, houve o programa de subsidiar
compra de caminhões e, como todo subsídio, tende a desequilibrar a economia. O
quadro foi agravado pela recessão que o país viveu e, sob certa maneira, ainda
vive. Então, teve uma tesoura com duas lâminas: o lado da oferta, que confirmou
uma opção que até já se sabia que não era a ideal, por uma concentração maciça
no transporte rodoviário, e depois uma série de equívocos de política econômica
que levaram a essa depressão que o país vive hoje.
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