A surpresa concentrou-se nos itens de alimentação
fora do domicílio (foto ao lado).
O avanço do indicador agregado em relação a março, quando
houve ligeira alta de 0,09%, foi explicado pela aceleração de sete dos nove
componentes do índice, com destaque para dos preços de saúde, dado o reajuste
sazonal dos produtos farmacêuticos. No mesmo sentido, os preços de vestuário
aceleraram de 0,33% para 0,62% e os de transportes apresentaram estabilidade
(0,0%), contra uma deflação de 0,25% no mês anterior. Já os preços de educação
desaceleraram de 0,28% para 0,08%, ainda refletindo a dissipação dos efeitos
dos reajustes escolares. Com isso, o IPCA acumulou elevações de 2,76% nos últimos
doze meses e de 0,92% neste ano.
Para maio, o mercado espera uma variação em torno de
0,27%