Artigo, Marcelo Aiquel - E o fio do bigode voou

Nasci, e fui criado, em uma época que a “confiança” era representada pela palavra; em que honrar um compromisso assumido, mesmo apenas de boca, valia mais do que qualquer coisa.
         
Há muito tempo criou-se a figura do “fio do bigode”. Dizia-se que um Homem de verdade (aqueles com H maiúsculo) honrava até um fio do seu bigode; ou seja, que a palavra dada era sagrada. Assim, aprendi que a palavra era mais importante do que mil assinaturas.
         
Hoje, escrevo ao constatar que promessa nenhuma tem valor.
         
Reuniões, acordos, e assinaturas, pra que? Se depois nada vale!

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