Delator da Lava Jato se complica com a Polícia Federal. De novo

A operação Antiquários, deflagrada hoje pela Polícia Federal, teve seu caminho cruzado com o de um personagem da Lava Jato. A PF está na rua para combater um esquema de furto de obras de arte do Museu Imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Não há mandados de prisão, apenas de buscas.

Um dos endereços onde os agentes encontraram peças roubadas é o do escritório do ex-presidente da Unipar Carbocloro Frank Geyer Abubakir (foto), em São Paulo. Ele já havia se enrolado com os federais no ano passado, mas fechou um acordo de delação premiada e contou ter pago R$ 20 milhões de propina ao ex-ministro Mario Negromonte e ao deputado federal José Janene, morto em 2010.

2 comentários:

Anônimo disse...

PSDB viu no uso político oportunista do MPF a única forma de voltar ao poder, diz advogado de Lula. Por Joaquim de Carvalho


Durante uma audiência, dia 12 de dezembro, para ouvir uma testemunha no processo sobre o tríplex do Guarujá, em que o Ministério Público Federal acusa Lula de ser o proprietário, o juiz Sérgio Moro gritou com um dos advogados de defesa, Juarez Cirino dos Santos. “Doutor, está sendo inconveniente. Já foi indeferida sua questão. Já está registrada e o senhor respeite o juízo!”, disse.

O advogado não se deixou intimidar. “Eu? Mas, escuta, eu não respeito Vossa Excelência enquanto Vossa Excelência não me respeita enquanto defensor do acusado. Vossa Excelência tem que me respeitar como defensor do acusado, aí então Vossa Excelência terá o respeito que é devido a Vossa Excelência. Mas se Vossa Excelência atua aqui como acusador principal, Vossa Excelência perde todo respeito”, respondeu o advogado.

Esse enfrentamento da defesa não foi um caso isolado. Dias antes, o próprio Cirino havia advertido Sérgio Moro de que suas perguntas iam além do teor da denúncia. Moro respondeu que havia “um contexto” e Cirino disse que só havia contexto na cabeça dele, porque as perguntas não podem ir além do que diz a denúncia.

Essa advertência foi interpretada no meio jurídico como um “puxão de orelha” do advogado em Moro e ganhou repercussão principalmente pelo fato de que Cirino é considerado um dos papas do Direito Criminal do Brasil. Além disso, Cirino tem 74 anos de idade e Moro, 44.

Professor universitário, Cirino tem um livro, “Curso de Direito Penal”, que é apontado como um marco acadêmico. “O melhor Curso de Direito Penal já escrito. Sim, de todos os tempos. Sim, em todo o mundo. “O” livro que você precisa, mas pode chamar de bíblia dos criminalistas críticos. É antes/ depois de Cirino (aC/ dC)” , escreveu, nas redes sociais, o professor de Direito Penal da Universidade de São Paulo, Maurício Stegemann Dieter.

O endurecimento da defesa de Lula, em relação a Moro, faz parte de uma estratégia para enfrentar um processo que Cirino considera atípico. “A Lava Jato é um processo político”, disse Cirino, em entrevista ao DCM.

“Vamos agir estritamente como defensores técnicos, mas sem deixar de denunciar o processo político subjacente aos processos criminais, como a única forma de defesa não apenas do presidente Lula, mas da própria democracia no Brasil.”, disse Cirino ao DCM, no mesmo dia em que se preparava para responder a uma citação a Lula, no quinto processo aberto contra ele em Curitiba.

A defesa de Lula, da qual Cirino faz parte juntamente com mais três advogados, teria dez dias de prazo para rebater 188 páginas da denúncia sobre um terreno no centro de São Paulo onde seria construído o Instituto Lula e o aluguel de um apartamento vizinho ao de Lula, em São Bernardo.

“Não tem uma prova, só suposições, mas vamos responder. Tecnicamente”, disse.

Anônimo disse...

Que tipo de gente coloca o nome em um filho de Carbocloro. Poderia ser Nitrobromo, Hidroboro, Cesiocádmio, Tungstênio, Mendelévio, Laurêncio e outras combinações que a Tabela Periódica dos Elementos proporciona!

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