Moro cerceia perguntas para blindar Temer. Mas Cunha começa a puxar seus trunfos:
FERNANDO BRITO · 28/11/2016
Monica Bergamo, na Folha, anuncia que Sergio Moro vetou mais da metade (21 de 41) das perguntas que a defesa de Eduardo Cunha preparou para Michel Temer.
Mesmo que com a franquia de responder por escrito – ou fazer com que seus advogados preparem respostas estudadas para não comprometê-lo – o mesmo juiz que achou que era um dever divulgar à imprensa grampos telefônicos ilegais da Presidenta Dilma proibiu Cunha de perguntar sobre doações feitas ao PMDB, partido de ambos e, portanto, absolutamente ligado aos recursos que o ex-presidente da Câmara recebia na política.
Uma das perguntas proibidas chama particular atenção.
É sobre as relações do presidente usurpador e o advogado Jorge Yunes, seu amigo íntimo de 4 décadas e pau para toda obra espinhosa de Temer.
Recentemente, segundo a Folha, Yunes foi apontado até como redator da carta traiçoeira a Dilma,e seu escritório teria sido o “QG de reuniões para montagem do governo”. Numa declaração “graciosa”, Yunes disse ao jornal que é ‘”uma espécie de psicoterapeuta político” do ex-vice.
Mas não é exatamente da psicanálise de Yunes que Cunha perguntaria a Temer, se Moro não tivesse impedido.
Ele queria saber seber qual é a relação do presidente com Yunes e se ele “recebeu alguma contribuição de campanha” para alguma eleição de Temer. Neste caso, se “as contribuições foram realizadas de forma oficial ou não declarada?”.
Não se sabe porque, se Moro achou que poderia sair algum tipo de confissão do atual presidente, porque não decretou sigilo de Justiça e avaliou se era o caso de enviar para o STF?
Claro que Temer não ia se autoincriminar, mas poderia ter dado respostas que Cunha tivesse documentos para mostrar que eram falsas.
O fato é que Cunha começou a mostrar seus trunfos.
OS ÚNICOS A CONFIAREM no temerário e seus compadrios foi quem os pôs lá, a começar pela Rede Globo, que adestrou uma manada de midiotas e, mudando uma rodada do Brasileirão, levou-os a apoiar o show do Eduardo Cunha para golpear Dilma.
Moro rejeita 2 testemunhas de Lula no exterior, mas aceita 7 de Cláudia Cruz:
28/11/2016 - Cíntia Alves
Jornal GGN - O juiz Sergio Moro negou a Lula prazo para um acordo de cooperação internacional que viabilizasse a coleta de depoimentos de duas testemunhas de defesa que encontram-se no exterior. Segundo o magistrado, os advogados do ex-presidente não explicaram por que essas testemunha são imprescindíveis para o julgamento do petista. Mas para a esposa de Eduardo Cunha, a jornalista Cláudia Cruz, Moro concedeu prazo de quatro meses, a partir de outubro, para que sete testemunhas sejam ouvidas, "a bem da ampla defesa", mesmo sinalizando que elas são "dispensáveis".
A decisão de Moro em relação às testemunhas de Lula encontra-se em despacho assinado na última sexta-feira (25). Nele, o juiz diz que o Código Penal exige que a defesa esclarece os motivos para ouvir testemunhas residentes no exterior. "A lei é clara e cristalina ao exigir, para o deferimento dessa espécie de prova, a demonstração prévia de sua imprescindibilidade". Isso porque, segundo Moro, a expedição de "cartas rogatórias" para viabilizar essa comunicação costuma ser "custosa e demorada".
Intimada, a defesa de Lula respondeu que "não tem o dever de antecipar sua estratégia, repita-se, razão pela qual não incumbe esclarecer - neste momento processual - o pretendido com tais oitivas, cuja imprescindibilidade será demonstrada na oportunidade da instrução processual". Moro ainda acrescentou que "os únicos parcos esclarecimentos prestados é que as testemunhas teriam ocupado cargos no governo e poderiam informar sobre o caráter lícito, probo e ético da atuação do ex-eresidente".
"Ora, é a própria defesa quem, expressamente, afirmou que não pretendia ou pretende cumprir o ônus que a lei também expressa lhe impôs, então não é viável deferir a prova requerida", decidiu o juiz. Ele ainda acrescentou que "não há qualquer omissão a ser suprida, nem perseguição imaginária, mas aplicação literal da lei."
A defesa de Lula e Marisa Letícia arrolou 37 testemunhas, sendo duas delas residentes no exterior. Uma delas seria o embaixador Marcos Leal Raposo Lopes, mas houve pedido de substituição. A outra seria o embaixador Paulo Cesar de Oliveira Campos, com endereço na França.
Cláudia Cruz, por sua vez, listou 23 testemunhas que devem prestar esclarecimentos a Moro, sendo que sete estão no exterior, em Cingapura e na Suíça. A imprensa noticiou que parte delas seria de funcionários de bancos onde Cunha teria contas secretas reveladas pela Lava Jato.
Ao permitir que as testemunhas no exterior fossem ouvidas, Moro sinalizou, contudo, que elas seriam desnecessárias para o processo porque, em sua visão, o que interessa é saber se a esposa de Cunha sabia ou não que os recursos que usava em viagens internacionais eram fruto de desvios na Petrobras.
"Observando o quesitos é muito duvidosa a imprescindibilidade da prova, como exige o art. 222A do CPP. A questão relevante quanto à origem dos recursos encontrase no domínio de conhecimentos dos titulares das contas, no caso, em princípio, Cláudia Cordeiro Cruz e seu cônjuge, e não no dos empregados bancários ou responsáveis pela constituição dos trusts ou offshores." (...)
Seis meses após aceitar a denúncia contra Cláudia Cruz, Moro marcou, em despacho de 17 de outubro, seu interrogatório. Na mesma decisão, ele sinalizou que iria manter o compromisso de não julgar a mulher de Cunha sem aguardar "o prazo fixado para cumprimento dos pedido. "(...) mas é o caso desde logo de prosseguir com os interrogatórios [em Curitiba], até porque há acusado preso por este, João Augusto Rezende Henriques."
A fraude jornalística de IstoÉ para insinuar que PT ameaça vida de delatores:
28/11/2016 - Cíntia Alves
Jornal GGN - A revista IstoÉ manipulou uma decisão assinada por Sergio Moro para dar alguma legitimidade à reportagem "Lava Jato: delatores ameaçados". Publicado no último dia 25, o texto insinua que réus colaboradores têm mudado seus depoimentos perante o juiz e membros da força-tarefa porque estão sendo ameaçados por forças obscuras que beneficiariam investigados ligados ao PT, entre eles o ex-presidente Lula.
Diz a reportagem que "delatores sofrem ameaças de terem suas vidas e a de seus parentes ceifadas. Aterrorizados, alguns se viram obrigados a mentir em depoimentos à Justiça. Depois, mudaram suas versões".
A menção a Léo Pinheiro pela revista é um caso escandaloso de fraude jornalística. IstoÉ afirma que, "há duas semanas, o empresário, ex-sócio da OAS, foi responsável por um gesto insólito": pediu a Moro para continuar preso, "temendo que, em liberdade, corresse risco de morte".
A solicitação teria sido feita pelos advogados de Pinheiro "tendo em vista o teor bombástico de sua nova delação", que poderia atingir figuras graúdas do PT, como Lula. O ex-presidente é acusado pelo MPF de ter recebido propina da empreiteira na forma de um apartamento triplex, no Guarujá, entre outras vantagens indevidas.
IstoÉ escreveu que "seria recomendável a sua manutenção [de Pinheiro] na carceragem da Superintendência Regional da Polícia Federal do Paraná, inclusive para acautelar eventual risco à sua integridade física".
Para sustentar a matéria, IstoÉ pinçou um trecho de um despacho assinado por Moro em outubro, que diz o seguinte: "Esclareceu a Defesa que José Adelmário Pinheiro Filho e a OAS possuem intenção de colaborar com as investigações (evento 21). Assim, haja vista que o acusado prestará novos depoimentos, bem como apresentará novas provas, seria recomendável a sua manutenção na carceragem SR/DPF/PR, inclusive para acautelar eventual risco a sua integridade".
Esse trecho, inserido da reportagem de IstoÉ para fazer parecer que essa era a resposta de Moro à suposta iniciativa da defesa de Pinheiro, na verdade, diz respeito a um requerimento da Polícia Federal para remover o empresário alegando falta de espaço na carceragem de Curitiba.
A demanda foi feita pela "autoridade policial" no dia 3 de outubro. A ideia era transferir Léo Pinheiro para o Complexo Médico Penal de Pinhais. Antes de decidir, Moro pediu que o MPF e a defesa do empresário se manifestassem.
No despacho do dia 19 - esse usado por IstoÉ de maneira distorcida - o MPF disse que Léo Pinheiro poderia ser removido, pois não estava negociando acordo de delação premiada....
Após manipular o despacho de Moro para servir à reportagem, IstoÉ cravou que, "assim como [Celso] Daniel estava disposto a denunciar um sombrio esquema de desvios de recursos para financiamento de campanhas eleitorais, o que poderia ferir o PT de morte antes mesmo de o partido ascender ao Planalto, Pinheiro pretende apresentar à Lava Jato seu arsenal bélico com potencial para enterrar de vez o lulopetismo, quase 15 anos depois."
"A nova delação pode ser determinante para a condenação do ex-presidente Lula, hoje réu nos casos do tríplex no Guarujá e do armazenamento de seu acervo num balcão em São Paulo, custeado pela OAS."
....A matéria saiu exatamente no final da semana em que Lula foi inocentado por testemunhas convocadas pelo MPF no julgamento do caso triplex. Todas, delatores.
Autor do pedido de impeachment de Dilma se arrepende: volta, querida!
novembro 28, 2016 - Blog do esmael
O jurista Hélio Bicudo está arrependido de ter pedido o impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff (PT).
Se arrependimento matasse, a julgar pela entrevista que concedeu à Época, Bicudo já estaria fazendo companhia a Fidel Castro.
“Ele foi um vice decorativo e, agora, é um presidente decorativo. Não faz falta”, declarou Madalela, isto é, o arrependido autor do impeachment.
Bicudo foi um dos responsáveis pela queda de Dilma, mas, de acordo com seu desgosto com o golpe, logo logo pedirá ‘volta, querida!”.
O jurista afirma que Temer jamais deveria ter chamado Geddel Vieira Lima para o ministério. Para Hélio Bicudo, a responsabilidade pelo que acontece no país deve ser associada a Temer, neste momento, e não aos ex-presidentes Lula e Dilma.
Por colocar os interesses privados na frente de interesses públicos, o jurista advogada a tese de que o impeachment de Michel Temer já deveria ter ocorrido.
AGORA falta a Janaina. Quanto a Bicudo, espero que viva até os 120 anos para sentir o cheiro da merd. que fez.
A ditadura de Cuba foi patrocinada pelos Russos e a da Coréia do Norte pela China. Tudo para diminuir a influência dos USA no mundo ou pelo menos próximos deles. Os Russos apoiaram ou até financiaram os Castros só para ter um aliado próximo aos USA por que os USA tinham bases na Turquia com mísseis e tudo mais. Só teve revolução em Cuba por que Cuba é geograficamente próximo aos USA e o único país onde conseguiram tirar um aliado dos USA e colocar outro fantoche amigo dos Russos que são os Castros já que a América Central e o Caribe inteiro sempre foram e ainda são aliado dos USA e Europa Ocidental como Porto Rico, Jamaica e etc. E a Coréia do Norte é mantida a ditadura por lá só para manter os USA longes de lá já que o Japão e Coréia do Sul são aliados dos USA. Isso tudo é o legado maldito da II Guerra Mundial e da Guerra Fria. Por isso que o Putin tem falado que a eleição do Trump é o fim da Guerra Fria já que ele mesmo fala que não é oposição aos Russos, pelo menos no discurso.
No século XXI as potências mundiais não querem mais se meter em guerras, são muito caras, custam muitas vidas, causa muita impopularidade aos líderes em geral e etc. Eles preferem competir e travar guerras entre as empresas, economicamente, cientificamente como quem chega primeira na Lua ou em Marte, nos esportes ou qualquer outra área mais lucrativa e que dá mais visibilidade. Não viu a sonda da Rússia que chegou em Marte recentemente? Isso tudo é só para os Russos mostrarem que não ficaram para trás na ciência e tecnologia. A China mandando taikonauta ao espaço. A Índia mandando sondas para a Lua. A disputa agora é essa. Pelo menos é uma disputa mais interessante. E nessa competição a América Latina e África estão muito atrasados ainda já que quase não tem feitos grandes nessas áreas.
Mil vezes pior que ditadura comunista é um regime livre liberal, que não autorizou a delegação da Chapecoense a fazer um voo exclusivo para a delegação que acabou acidentando. A culpa é da ANAC - PMDB que certamente quis preservar o lucro da empresa aérea
9 comentários:
O instituto do recall e sua posição na Constituição Federal do Brasil de 1988
Sugestão para alteração no sistema de participação popular no sistema democrático brasileiro
http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI129525,81042-O+instituto+do+recall+e+sua+posicao+na+Constituicao+Federal+do+Brasil
Moro cerceia perguntas para blindar Temer. Mas Cunha começa a puxar seus trunfos:
FERNANDO BRITO · 28/11/2016
Monica Bergamo, na Folha, anuncia que Sergio Moro vetou mais da metade (21 de 41) das perguntas que a defesa de Eduardo Cunha preparou para Michel Temer.
Mesmo que com a franquia de responder por escrito – ou fazer com que seus advogados preparem respostas estudadas para não comprometê-lo – o mesmo juiz que achou que era um dever divulgar à imprensa grampos telefônicos ilegais da Presidenta Dilma proibiu Cunha de perguntar sobre doações feitas ao PMDB, partido de ambos e, portanto, absolutamente ligado aos recursos que o ex-presidente da Câmara recebia na política.
Uma das perguntas proibidas chama particular atenção.
É sobre as relações do presidente usurpador e o advogado Jorge Yunes, seu amigo íntimo de 4 décadas e pau para toda obra espinhosa de Temer.
Recentemente, segundo a Folha, Yunes foi apontado até como redator da carta traiçoeira a Dilma,e seu escritório teria sido o “QG de reuniões para montagem do governo”. Numa declaração “graciosa”, Yunes disse ao jornal que é ‘”uma espécie de psicoterapeuta político” do ex-vice.
Mas não é exatamente da psicanálise de Yunes que Cunha perguntaria a Temer, se Moro não tivesse impedido.
Ele queria saber seber qual é a relação do presidente com Yunes e se ele “recebeu alguma contribuição de campanha” para alguma eleição de Temer. Neste caso, se “as contribuições foram realizadas de forma oficial ou não declarada?”.
Não se sabe porque, se Moro achou que poderia sair algum tipo de confissão do atual presidente, porque não decretou sigilo de Justiça e avaliou se era o caso de enviar para o STF?
Claro que Temer não ia se autoincriminar, mas poderia ter dado respostas que Cunha tivesse documentos para mostrar que eram falsas.
O fato é que Cunha começou a mostrar seus trunfos.
OS ÚNICOS A CONFIAREM no temerário e seus compadrios foi quem os pôs lá, a começar pela Rede Globo, que adestrou uma manada de midiotas e, mudando uma rodada do Brasileirão, levou-os a apoiar o show do Eduardo Cunha para golpear Dilma.
Moro rejeita 2 testemunhas de Lula no exterior, mas aceita 7 de Cláudia Cruz:
28/11/2016 - Cíntia Alves
Jornal GGN - O juiz Sergio Moro negou a Lula prazo para um acordo de cooperação internacional que viabilizasse a coleta de depoimentos de duas testemunhas de defesa que encontram-se no exterior. Segundo o magistrado, os advogados do ex-presidente não explicaram por que essas testemunha são imprescindíveis para o julgamento do petista. Mas para a esposa de Eduardo Cunha, a jornalista Cláudia Cruz, Moro concedeu prazo de quatro meses, a partir de outubro, para que sete testemunhas sejam ouvidas, "a bem da ampla defesa", mesmo sinalizando que elas são "dispensáveis".
A decisão de Moro em relação às testemunhas de Lula encontra-se em despacho assinado na última sexta-feira (25). Nele, o juiz diz que o Código Penal exige que a defesa esclarece os motivos para ouvir testemunhas residentes no exterior. "A lei é clara e cristalina ao exigir, para o deferimento dessa espécie de prova, a demonstração prévia de sua imprescindibilidade". Isso porque, segundo Moro, a expedição de "cartas rogatórias" para viabilizar essa comunicação costuma ser "custosa e demorada".
Intimada, a defesa de Lula respondeu que "não tem o dever de antecipar sua estratégia, repita-se, razão pela qual não incumbe esclarecer - neste momento processual - o pretendido com tais oitivas, cuja imprescindibilidade será demonstrada na oportunidade da instrução processual". Moro ainda acrescentou que "os únicos parcos esclarecimentos prestados é que as testemunhas teriam ocupado cargos no governo e poderiam informar sobre o caráter lícito, probo e ético da atuação do ex-eresidente".
"Ora, é a própria defesa quem, expressamente, afirmou que não pretendia ou pretende cumprir o ônus que a lei também expressa lhe impôs, então não é viável deferir a prova requerida", decidiu o juiz. Ele ainda acrescentou que "não há qualquer omissão a ser suprida, nem perseguição imaginária, mas aplicação literal da lei."
A defesa de Lula e Marisa Letícia arrolou 37 testemunhas, sendo duas delas residentes no exterior. Uma delas seria o embaixador Marcos Leal Raposo Lopes, mas houve pedido de substituição. A outra seria o embaixador Paulo Cesar de Oliveira Campos, com endereço na França.
Cláudia Cruz, por sua vez, listou 23 testemunhas que devem prestar esclarecimentos a Moro, sendo que sete estão no exterior, em Cingapura e na Suíça. A imprensa noticiou que parte delas seria de funcionários de bancos onde Cunha teria contas secretas reveladas pela Lava Jato.
Ao permitir que as testemunhas no exterior fossem ouvidas, Moro sinalizou, contudo, que elas seriam desnecessárias para o processo porque, em sua visão, o que interessa é saber se a esposa de Cunha sabia ou não que os recursos que usava em viagens internacionais eram fruto de desvios na Petrobras.
"Observando o quesitos é muito duvidosa a imprescindibilidade da prova, como exige o art. 222A do CPP. A questão relevante quanto à origem dos recursos encontrase no domínio de conhecimentos dos titulares das contas, no caso, em princípio, Cláudia Cordeiro Cruz e seu cônjuge, e não no dos empregados bancários ou responsáveis pela constituição dos trusts ou offshores." (...)
Seis meses após aceitar a denúncia contra Cláudia Cruz, Moro marcou, em despacho de 17 de outubro, seu interrogatório. Na mesma decisão, ele sinalizou que iria manter o compromisso de não julgar a mulher de Cunha sem aguardar "o prazo fixado para cumprimento dos pedido. "(...) mas é o caso desde logo de prosseguir com os interrogatórios [em Curitiba], até porque há acusado preso por este, João Augusto Rezende Henriques."
A fraude jornalística de IstoÉ para insinuar que PT ameaça vida de delatores:
28/11/2016 - Cíntia Alves
Jornal GGN - A revista IstoÉ manipulou uma decisão assinada por Sergio Moro para dar alguma legitimidade à reportagem "Lava Jato: delatores ameaçados". Publicado no último dia 25, o texto insinua que réus colaboradores têm mudado seus depoimentos perante o juiz e membros da força-tarefa porque estão sendo ameaçados por forças obscuras que beneficiariam investigados ligados ao PT, entre eles o ex-presidente Lula.
Diz a reportagem que "delatores sofrem ameaças de terem suas vidas e a de seus parentes ceifadas. Aterrorizados, alguns se viram obrigados a mentir em depoimentos à Justiça. Depois, mudaram suas versões".
A menção a Léo Pinheiro pela revista é um caso escandaloso de fraude jornalística. IstoÉ afirma que, "há duas semanas, o empresário, ex-sócio da OAS, foi responsável por um gesto insólito": pediu a Moro para continuar preso, "temendo que, em liberdade, corresse risco de morte".
A solicitação teria sido feita pelos advogados de Pinheiro "tendo em vista o teor bombástico de sua nova delação", que poderia atingir figuras graúdas do PT, como Lula. O ex-presidente é acusado pelo MPF de ter recebido propina da empreiteira na forma de um apartamento triplex, no Guarujá, entre outras vantagens indevidas.
IstoÉ escreveu que "seria recomendável a sua manutenção [de Pinheiro] na carceragem da Superintendência Regional da Polícia Federal do Paraná, inclusive para acautelar eventual risco à sua integridade física".
Para sustentar a matéria, IstoÉ pinçou um trecho de um despacho assinado por Moro em outubro, que diz o seguinte:
"Esclareceu a Defesa que José Adelmário Pinheiro Filho e a OAS possuem intenção de colaborar com as investigações (evento 21). Assim, haja vista que o acusado prestará novos depoimentos, bem como apresentará novas provas, seria recomendável a sua manutenção na carceragem SR/DPF/PR, inclusive para acautelar eventual risco a sua integridade".
Esse trecho, inserido da reportagem de IstoÉ para fazer parecer que essa era a resposta de Moro à suposta iniciativa da defesa de Pinheiro, na verdade, diz respeito a um requerimento da Polícia Federal para remover o empresário alegando falta de espaço na carceragem de Curitiba.
A demanda foi feita pela "autoridade policial" no dia 3 de outubro. A ideia era transferir Léo Pinheiro para o Complexo Médico Penal de Pinhais. Antes de decidir, Moro pediu que o MPF e a defesa do empresário se manifestassem.
No despacho do dia 19 - esse usado por IstoÉ de maneira distorcida - o MPF disse que Léo Pinheiro poderia ser removido, pois não estava negociando acordo de delação premiada....
Após manipular o despacho de Moro para servir à reportagem, IstoÉ cravou que, "assim como [Celso] Daniel estava disposto a denunciar um sombrio esquema de desvios de recursos para financiamento de campanhas eleitorais, o que poderia ferir o PT de morte antes mesmo de o partido ascender ao Planalto, Pinheiro pretende apresentar à Lava Jato seu arsenal bélico com potencial para enterrar de vez o lulopetismo, quase 15 anos depois."
"A nova delação pode ser determinante para a condenação do ex-presidente Lula, hoje réu nos casos do tríplex no Guarujá e do armazenamento de seu acervo num balcão em São Paulo, custeado pela OAS."
....A matéria saiu exatamente no final da semana em que Lula foi inocentado por testemunhas convocadas pelo MPF no julgamento do caso triplex. Todas, delatores.
Autor do pedido de impeachment de Dilma se arrepende: volta, querida!
novembro 28, 2016 - Blog do esmael
O jurista Hélio Bicudo está arrependido de ter pedido o impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff (PT).
Se arrependimento matasse, a julgar pela entrevista que concedeu à Época, Bicudo já estaria fazendo companhia a Fidel Castro.
“Ele foi um vice decorativo e, agora, é um presidente decorativo. Não faz falta”, declarou Madalela, isto é, o arrependido autor do impeachment.
Bicudo foi um dos responsáveis pela queda de Dilma, mas, de acordo com seu desgosto com o golpe, logo logo pedirá ‘volta, querida!”.
O jurista afirma que Temer jamais deveria ter chamado Geddel Vieira Lima para o ministério.
Para Hélio Bicudo, a responsabilidade pelo que acontece no país deve ser associada a Temer, neste momento, e não aos ex-presidentes Lula e Dilma.
Por colocar os interesses privados na frente de interesses públicos, o jurista advogada a tese de que o impeachment de Michel Temer já deveria ter ocorrido.
AGORA falta a Janaina. Quanto a Bicudo, espero que viva até os 120 anos para sentir o cheiro da merd. que fez.
A ditadura de Cuba foi patrocinada pelos Russos e a da Coréia do Norte pela China. Tudo para diminuir a influência dos USA no mundo ou pelo menos próximos deles. Os Russos apoiaram ou até financiaram os Castros só para ter um aliado próximo aos USA por que os USA tinham bases na Turquia com mísseis e tudo mais. Só teve revolução em Cuba por que Cuba é geograficamente próximo aos USA e o único país onde conseguiram tirar um aliado dos USA e colocar outro fantoche amigo dos Russos que são os Castros já que a América Central e o Caribe inteiro sempre foram e ainda são aliado dos USA e Europa Ocidental como Porto Rico, Jamaica e etc. E a Coréia do Norte é mantida a ditadura por lá só para manter os USA longes de lá já que o Japão e Coréia do Sul são aliados dos USA. Isso tudo é o legado maldito da II Guerra Mundial e da Guerra Fria. Por isso que o Putin tem falado que a eleição do Trump é o fim da Guerra Fria já que ele mesmo fala que não é oposição aos Russos, pelo menos no discurso.
No século XXI as potências mundiais não querem mais se meter em guerras, são muito caras, custam muitas vidas, causa muita impopularidade aos líderes em geral e etc. Eles preferem competir e travar guerras entre as empresas, economicamente, cientificamente como quem chega primeira na Lua ou em Marte, nos esportes ou qualquer outra área mais lucrativa e que dá mais visibilidade. Não viu a sonda da Rússia que chegou em Marte recentemente? Isso tudo é só para os Russos mostrarem que não ficaram para trás na ciência e tecnologia. A China mandando taikonauta ao espaço. A Índia mandando sondas para a Lua. A disputa agora é essa. Pelo menos é uma disputa mais interessante. E nessa competição a América Latina e África estão muito atrasados ainda já que quase não tem feitos grandes nessas áreas.
Mil vezes pior que ditadura comunista é um regime livre liberal, que não autorizou a delegação da Chapecoense a fazer um voo exclusivo para a delegação que acabou acidentando.
A culpa é da ANAC - PMDB que certamente quis preservar o lucro da empresa aérea
Em diversos emirados do Golfo Pérsico, o regime pode ser considerado ditadura familiar, autoritária e hereditária.
Forte abraço.
Ao anônimo das 7:29 hs, antes de escrever, procure se informar o motivo da recusa.Quem fala o que quer, ouve o que não quer, ensina o dito popular.
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