Eis a agenda que a indústria propõe para que o novo governo saia da crise

CLIQUE AQUI para ler,também, "Noiva maioria para uma nova agenda", Murillo de Aragão. 

O jornal Valor informou em detalhes o modo como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) prepara uma “agenda de transição” que será encaminhada ao governo  seja ele qual for tão logo esteja encerrada a votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O roteiro “Para o Brasil sair da crise”, com 38 propostas de medidas para o período 2016/2018, já foi enviado pela CNI às federações estaduais e deverá ter sua versão final ratificada nos próximos dias. É uma agenda montada para o “day after” da votação, mas pensada como viável apenas em um eventual governo do vice-presidente Michel Temer (SP).

O Valor teve acesso à minuta do trabalho, que tem 50 páginas e está dividido em oito eixos: eficiência do Estado, tributação, relações do trabalho, segurança jurídica e regulação, infraestrutura, política industrial e comércio exterior, financiamento, inovação. 

A reforma da Previdência Social encabeça a lista de medidas propostas. 

Logo em seguida, no roteiro em elaboração pela indústria, pede-se a implementação de mecanismos de controle do gasto público. Um limite decrescente para a relação entre despesas correntes como proporção do PIB, a redução progressiva dos gastos com pessoal e uma maior desvinculação orçamentária estão entre as ações sugeridas.

Na área de infraestrutura, propõe a privatização das Companhias Docas  hoje encarregadas de administrar os maiores portos organizados do país. 

A CNI elenca ainda, entre suas prioridades, a aprovação de uma lei geral das agências reguladoras. O objetivo é garantir independência administrativa dessas autarquias e melhoria nos processos de audiências públicas.

Ainda dependendo de um último aval das federações estaduais, que têm participado de sua elaboração e ainda podem alterá-lo, o roteiro da CNI frisa a necessidade de “evitar atalhos” na tentativa de retomar o crescimento da economia. De acordo com a agenda, é preciso atuar sobre a melhoria do ambiente microeconômico e da competitividade, além de recuperar o equilíbrio fiscal de longo prazo. Parte-se da avaliação de que o documento deve ser apresentado ao governo mesmo em caso de vitória de Dilma na votação de domingo porque, em última instância, ele certamente precisaria reinventar-se.

CLIQUE AQUI para examinar mais detalhes da proposta. Sintomaticamente, o material do jornal foi replicado no site do PMDB.

6 comentários:

Anônimo disse...

Chega de imposto...,para nada...!!!; não se investe em nada..., não se compra quase nada, além do necessário..., por medo. Tem que diminuir os impostos para podermos gerar investimento... Chega de impostos para financiar essa bandalheira....!!!!!

Anônimo disse...

A proposta da CNI contempla o fim de subsidios, renuncias fiscais e outras mamatinhas do setor industrial, ou so os outros eh que devem pagar a conta?

Anônimo disse...

Devem limpar Sesi,Senai e outros que empregam as notas do Lula Maranguelli,Okamotone outros petralhas que ganham sem trabalhar. Acabar com a extorsiva contribuição obrigatória para os sindicatos.
Quando um empregado ê desligado da empresa e pagam os seus direitos trabalhistas e ele concorda com o que recebeu,se extingue ali as reclamatorias. Virou uma indústrias as reclamatorias trabalhistas onde se pede verdadeiros absurdos,e os pequenos são forcados a fazer acordos porque enfrentar uma defesa exige tanta burocracia,laudos de peritos de tudo que é tipo que no fim das contas se torna uma Vitória de Pirro.

Anônimo disse...

É fundamental uma maquina pública enxuta e eficiente, sou servidor público e acho que os mesmos precisam de mais regulamentação, acho que meritocracia e produtividade no serviço público devem entrar na pauta dessa discussão.

Anônimo disse...

A lista de proposições é muito genérica. Caso os itens listados sejam efetivamente colocados em prática, serão insuficientes para tratar dos nossos problemas atuais.
Por exemplo: transferir as administrações portuárias ao setor privado. É preciso lembrar que um dos nossos maiores problemas é como levar a produção até os portos. Os famosos "gargalos" da infra estrutura. Depois temos "regulamentar o acesso ao material genético". Sejamos francos, o peso desse item em nossa economia é irrisório, não irá trazer efeitos significativos sobre a crise. Ainda temos um item absolutamente genérico e impreciso: reformar a previdência social. Esse item também somente trará efeitos a longo prazo e não vai mexer muito com a nossa crise atual.
Enfim, parece que está listada uma agenda de ações que os outros setores deverão cumprir, mas não encaram as questões mais cruciais de nossa crise: a questão dos juros; a legislação para endurecer com a corrupção; a desoneração fiscal, etc...
É um documento prejudicado pelas generalidades e falta de profundidade...

Anônimo disse...

Briga de ladrões. Sai uma turma de bandidos assume outra.
E os empresários corruptores da CNI agora passarão a sugar o resto do sangue dos aposentados.

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