A 22ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de
São Paulo condenou um banco a devolver R$ 9,3 mil depositados para contrato de
plano de previdência privada e ainda a indenizar o cliente em R$ 20 mil por danos
morais. O caso chamou atenção, pois o cliente em questão era uma senhora de 85
anos e com Alzheimer. A venda do plano
de previdência se deu quando a cliente foi ao banco realizar um depósito. A
condição era de que ao chegar aos 95 anos, ela poderia sacar o
investimento.
O banco foi criticado por ter oferecido um produto de médio
e longo prazo para uma pessoa da terceira idade e a corte questionou a ausência de
testemunhas. “Não houve tampouco o cuidado por parte do preposto do requerido
de se considerar que uma previdência a ser resgatada em dez anos é questionável
para indivíduo idoso, com mais de oitenta anos, não se configurando como opção
vantajosa de negócio a ser feito em instituição bancária, a não ser, talvez, na
presença de testemunhas (as quais não há) e necessariamente de seu curador.”
Em primeira instância, o juiz argumentou,ainda, que o contrato
firmado entre as partes deve ser anulado, pois não há “requisito essencial para
sua validade, nos termos do artigo 104, inciso I, do Código Civil, qual seja, a
capacidade da requerente para a prática da vida civil”. Segundo o julgador, os
representantes da autora da ação apresentaram toda a documentação necessária
para comprovar a doença de sua cliente.
A 22ª Câmara, além de concordar integralmente com a corte de
origem, também solicitou que o caso fosse enviado a seção de Direitos
Humanos-Idoso do Ministério Público de São Paulo para uma investigação mais
aprofundada sobre práticas similares.
4 comentários:
Que chinelagem do banco.
Poderia nos dizer se se trata do Banco do Pizzolato ou do Bendini, aquele que emprestou para a mulher de programas (caros, por sinal) da Val Marchiori, seu ex marido é quem diz.
um banco?
que banco?
o que banco é "dimenor", não se pode falar o nome?
Editor, informe o nome dessa "instituição". É justo sabermos para evitar passar na frente de qualquer agência dessa ORCRIM.
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