Prefeitos endurecem com Sartori. Famurs diz que quer o dinheiro da saúde.

A manutenção de partos e intervenções cirúrgicas em hospitais de pequeno porte está em risco no interior do RS. Apesar de a resolução que obrigava 88 hospitais a fecharem seus blocos cirúrgicos ter sido alterada em agosto de 2014, a pedido da Famurs, a contrapartida financeira do Estado não está sendo repassada aos municípios. Para viabilizar o pagamento destes recursos junto à Secretaria Estadual da Saúde (SES-RS), a Federação reuniu representantes de cerca de 30 municípios na sede da entidade, nesta quarta-feira. Deste encontro, surgiu uma comissão liderada pelo prefeito de Chiapetta, Osmar Kuhn, e mais cinco chefes do executivo municipal. Conforme o prefeito Osmar Kuhn, alguns prefeitos protocolaram a decisão de seguir com os blocos cirúrgicos funcionando e não obtiveram retorno do governo do Estado. “Precisamos saber qual será a política do governo estadual quanto aos pequenos hospitais, se vai haver investimentos e ampliações, ou se a saúde será tratada nos grandes centros”, afirmou o prefeito. Integram a comissão os prefeitos de Campo Novo, Victor Graeff, Progresso, Saldanho Marinho e Jaquari. O presidente da Famurs e prefeito de Tapejara, Seger Menegaz, disse que a entidade fará um levantamento dos atendimentos nos hospitais de pequeno porte. Segundo Menegaz, o fechamento dos blocos cirúrgicos faz com que os médicos, que já são difíceis de serem atraídos para o interior, acabem deixando os municípios. “Precisamos valorizar o atendimento que é prestado nos municípios e evitar a volta da ambulancioterapia”, finalizou o presidente.

4 comentários:

Anônimo disse...

Apesar da herança maldita que o Tarso deixou para o Estado, o Sartori deve analisar com muito carinho a situação desses hospitais, a saúde da população deve ficar em primeiro lugar, até mesmo que a educação e a segurança!

Anônimo disse...

O Governador Sartori, se continuar nessa de não botar tudo na rua como recebeu o Estado, vai levar a culpa por tudo. Está dando um tratamento que jamis receberia.

Anônimo disse...

Com poucos clientes, um a loja não funciona. Um escritório de contabilidade com poucas empresas não se mantém. E um hospital, também, de pequeno porte, com procedimentos de pouco valor, não se mantém também. Sem contar que muitas dessas "cidades" são micro-cidades, onde seria melhor reunir 3 ou 4 delas e fazer aí sim, um hospital para 40.000 ou 50.000 habitantes.

Clóvis disse...


Tenho acompanhado, de longe, as manifestações de alguns setores neste mês de janeiro e cheguei à conclusão de que TODOS têm medo do PT. Levaram o Tarsinho livre durante quatro anos. Não cobraram nada, não se manifestaram em nada, alguns de forma tímida, quem sabe. Bastou outro botar a bunda na cadeira do Piratini e, pasmem, no dia 5 de janeiro já estavam cobrando, xingando, se dizendo enganados pelo homem. Será que não poderiam dar um tempo para, pelo menos, o governador tomar conhecimento do tamanho do rombo que o ilustre ex deixou? E.T. Não sou do PMDB.

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