O vice-prefeito de Caxias, o jornalista Antonio Feldmann, não gostou de ver o governador José Ivo Sartori defendendo-se sozinho na sua decisão de promulgar a lei que permite aumento dos salários do
governador, vice e deputados estaduais do RS. Eis o que ele disse neste domingo ao editor:
- Compreendo e defendo o direito de protesto dos que se
sentem prejudicados com a sanção do governador Sartori ao projeto de aumento
salarial.
Da mesma forma, questiono o silêncio dos que foram
beneficiados pela medida (estão nessa categoria todos os partidos). Apenas
questiono, para que fique na consciência de cada um.
Mas não aceito e me decepciono com as críticas de
aliados, que atacam a postura do governador apenas para marcar posição
perante a opinião pública.
Aliado é parceiro nos momentos bons e nos momentos
ruins. Caso contrário, é somente oportunismo.
Posso ser totalmente contra ao que dizes, mas vou sempre
defender o seu direito de dizer.
11 comentários:
Na verdade o Sartori não quis mexer nos privilégios de parte da elite pública (incluindo ele próprio), principalmente os magistrados e ministério público, porque precisará do apoio desses para governar, e essa classe de "coitados" poderiam fazer beicinho para o novo governados, e por isso já se obrigou a fazer essa cagada na entrada! Pra mim ele fez gol contra já no início da partida, e terá que recuperar-se durante o resto do jogo!
"Solidariedade incondicional". Esse aí deve ter tomado um porre de vinho no final de semana. Ele que vá acudir sozinho esse gringo cagão que, pelo jeito, também vai, por 4 anos, se apertar para as corporações de sempre. Achei que tinha ajudado a eleger outra coisa, sinceramente.
Políbio,
O ano de 2015 será muito "estranho".
A solidariedade não será o forte deste ano, pois muitos problemas floresceram.
Todos estão com medo de ficar do "lado perdedor".
Em todas as esferas de poder, no Brasil, a CARNIFICINA para salvar a própria pele será a "regra".
JulioK
O Feldman gosta mesmo é de cagada coletiva, uma cagada de um só é pouco, não tem graça. Quem fez a cacaca que assuma, o autor fez apenas uma escolha,pronto,mostrou a sua indole.
O Sartori já mostrou de que lado do balcão que está, para que lado se mexe com destreza.
Começou o plantio.
Sartori, o ingenuo, escorregou na casca de banana jogada no chão por esse pessoal esperto que ganhou aumento salarial e o deixou sozinho apanhando de todos...
é, vão ser loooongos esses quatro anos...
ja falei, foi uma aula magna de como encurralar a si próprio em meros 15 dias de governo...
Essa justificativa patética de aumento salarial só mostra que o governador que escolhi pensa como os antecessores quanto ao controle de gastos. Decepção #1.
quem esta p........... com o Sartori são os eleitores que o elegeram e pra quem ele fez uma banana e agora manda a fatura.
Ta dizendo de cara ao que veio.
Isso é indefensavel pra campanha que ele fez, traiu todos os eleitores e agora este jornalista vem pedir pra cumpanherada defender algo indefensável, quando a gente acha que já viu tudo la vem eles pra zombar de nós novamente.
Brasileiro é curto de memória mesmo. Os gaúchos, pela fama, deveriam ser mais politizados. Veja a situação do governador neste caso: está levando toda a culpa, apesar de ser o menor culpado. Quem promoveu o aumento foi o legislativo, quem deixou estourar no colo do Sartori foi o Tarso. Vai sofrer mas demonstra firmeza e coragem: corrigirá defasagem de oito anos, vai ter o apoio do Legislativo e Judiciário, o que lhe será muito útil no futuro, diminuindo o custo do governo em valores superiores a esses aumentos.
Estão todos caindo no jogo do PT ao malhar o Sartori por causa deste episódio.
QUALQUER UM (Tarso, SArtori Anamélia etc.) não teria vetado esta lei.
Queriam que o Sartori fosse populista e demagogo ao vetar a lei, sabendo que o veto seria derrubado por unanimidade...
É incrível como o PT consegue manipular até mesmo os anti-petistas.
Com as raposas dentro do galinheiro de porta aberta, o mesmo que os deputados da nossa querida assembleia, não adiante vetar ou sancionar o aumento.
Esta é uma jogada antiga, atira para cima do governador a responsabilidade, que foi proposta e aprovada por unanimidade.
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