Rolf Kunz, colunista de economia do Estadão, escreve neste sábado que viciado em gastança, atolado em políticas erradas e
desastrado na escolha de prioridades, o governo continua destruindo as finanças
públicas e liquidando qualquer compromisso com a responsabilidade fiscal, como
comprovaram mais uma vez dois relatórios divulgados na quinta-feira - o das
operações do Tesouro e o das contas consolidadas do setor público, elaborado
mensalmente pelo Banco Central (BC). Leia tudo:
. Com essa informação, ficou em segundo plano,
pelo menos por algumas horas, um desastre muito mais visível para a maior parte
do público: o pedido de recuperação judicial de mais uma empresa, a OGX,
festejada como campeã nacional e apontada como exemplo de audácia e de sucesso
pela presidente Dilma Rousseff. Há muito em comum entre as duas notícias: a
inconsequência, o voluntarismo e o baixo grau de discernimento revelados tanto
no dia a dia da política econômica quanto no tratamento das questões de longo
prazo. A mesma vocação para o erro é evidenciada na resistência a uma nova
política de preços para a Petrobrás, mesmo depois do balanço muito ruim
divulgado na semana anterior.
. Voltando às contas públicas: segundo o Tesouro, o governo
central teve déficit primário - sem contar os juros, portanto - de R$ 10,47
bilhões em setembro, o pior resultado da série histórica para o mês. O conjunto
do setor público, formado por União, Estados, municípios e estatais, também foi
deficitário e com esse tropeço ficou mais difícil atingir qualquer resultado
fiscal razoável neste ano.
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2 comentários:
As empresas do Eike são o retrato acabado do governo petista: se tirar a propaganda não sobra nada.
Só faltou dizer que o navio esse é italiano e afundou poralá mesmo.
A propósito Eiki não era o queridinho da revista inVEJA, ou seja, volta e meia saia nas capas amarelas da revista, junto como o ex-senador CASSADO do DEMOs DEMOstenes Torres.
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