Veja - Mensalão: agora, Lula se cala - e o PT fica desnorteado

- A revista Veja que já está nas bancas em SP, evita passar novas informações sobre a entrevista de Marcos Valério, mas publica a instigante reportagem a seguir sobre a repercussão da edição anterior. Diz Veja que o ex-presidente silencia diante das revelações do empresário Marcos Valério, que o colocou como chefe do esquema. PT, agora, diz que julgamento é golpe
A reportagem desta edição é de Daniel Pereira e Rodrigo Rangel


O PT fabricou uma manifestação de apoio a Lula por saber que as confissões de Valério podem ser investigadas. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, considerou importantes as revelações e declarou que poderá analisar o envolvimento de Lula no mensalão.

Na edição passada, uma reportagem de VEJA revelou com exclusividade parte das confissões feitas pelo empresário Marcos Valério, o operador financeiro do mensalão, sobre as engrenagens do maior escândalo de corrupção política da história do país. Além de confirmar a participação decisiva no suborno a parlamentares dos petistas José Dirceu e Delúbio Soares, que figuram como réus no processo em curso no Supremo Tribunal Federal (STF), Valério implicou o ex-presidente Lula no esquema -- e no papel de protagonista. Valério diz que Lula era o verdadeiro comandante da organização criminosa denunciada pelo Ministério Público. Afirma que a quadrilha do mensalão contava com um caixa de 350 milhões de reais, o triplo, portanto, do valor identificado pela Polícia Federal. Além disso, ressalta que desde a eclosão do escândalo, em 2005, teve Paulo Okamotto como interlocutor no PT. Amigo do peito e pagador de contas pessoais do ex-presidente da República, Okamotto era fiador de um acordo que previa a impunidade em troca do seu silêncio. O empresário desabafou: “Não podem condenar apenas os mequetrefes. Só não sobrou para o Lula porque eu, o Delúbio e o Zé não falamos”.

(...)

O PT sempre desdenhou dos impactos políticos do caso. Numa conversa com aliados dias antes do início do julgamento no STF, Lula disse que o processo teria “influência zero” sobre o partido e seus candidatos. Com a mesma confiança do líder messiânico que prometera aos réus livrá-los da condenação judicial, Lula lembrou que foi reeleito em 2006, um ano depois de ser acossado pela ameaça de um processo de impeachment, e fez de Dilma Rousseff sua sucessora em 2010. O mensalão seria uma mera “piada de salão”. Piadinha sem graça.

CLIQUE AQUI para ler toda a reportagem da edição anterior, a que trouxe a entrevista com Marcos Valério.  

12 comentários:

Anônimo disse...

9dedos é refém de seu sujo passado e sabe que tudo o que Veja relata é verdade. Está acovardado assim como os desatinados Daniéis e Mários da vida. Os cães pararam de ladrar, pois a carrocinha chegou.

Anônimo disse...

Este Rangel da VEJA é parente do Rangel aqui do blog?

Biriva do Cerro do Tigre disse...

Esse Lula é o maior hipócrita que surgiu na política brasileira é o arquétipo da crônica que o David Coimbra escreveu ontem na Zero Hora, sobre o Brasil ter políticos que é uma porcaria, por serem safados e corruptos. É o Ali Babá da quadrilha do mensalão, certamente sabia de todas atividades do seu companheiro Zé Dirceu. Deveriam fazer uma quebra de sigilo bancário nas contas de todos os familiares do maiorfarsantedessepaís, certamente irrigou muitas maracutaiaa dele.

Anônimo disse...

se não aparecer alguem do psdb para ser investigado o negocio vai melar.

Anônimo disse...

Os petralhascomunista e outros políticos denunciados pela VEJA, sempre qdo atacados tentam desqualificar a revista. É tão simples, se a VEJA MENTE(lembram no desgoverno Olívio, o pt pregando decalcos nos vidros da sede da ZH..= RBS MENTE...? essa quadrilha do mensalão age assim mesmo, elles seguem a linha das ditaduras comunistas(aki no estado somos governados por um comunista trotskista e a capital poderá tb ser governada por uma patricinhacomunista).

Anônimo disse...

eh isso ai...

VEJA nao tem de publicar mais nada, tem que esperar pra ver as mentiras que esse imprestável vai contar pra depois desmascara-lo...

o que corrói ele por dentro eh tentar ficar adivinhando o que VEJA tem no seu arsenal...ehehe

ou seja, o imprestável sabe que ha mais coisas a serem reveladas...

Anônimo disse...

Leio no Jazeera – um excelente site e canal de notícias baseado no Catar – um texto sobre o Brasil. O título indaga: onde foi parar a famosa cordialidade brasileira?

O autor recolhe, no caso do Mensalão, coisas – insultos, maledicências, calúnias — que mostrariam que já não somos tão cordiais assim.

Primeiro, um depoimento. Quase quatro anos depois de vir para Londres, o brasileiro é, sim, reconhecido e admirado pela cordialidade. As pessoas costumam abrir um sorriso quando você diz que é brasileiro. Não à toa. O Brasil, imenso como é, jamais foi um país bélico, militarista, arrogante. Todas as religiões sempre conviveram no Brasil sem dramas.

Volto ao artigo do Jazeera. Onde foi parar o brasileiro cordial, então?

Minha suspeita é que está onde sempre esteve: nas ruas. Aqui, ali, em todos os lugares. O articulista se deixou enganar pelo tom belicoso do universo da política brasileira.

Aí, sim, e não é de hoje, vigora o ódio. Carlos Lacerda é o maior símbolo disso. Tanto quando militou na esquerda como quando passou para a direita, Carlos Lacerda combateu com uma agressividade extrema, cínica e, não raro, desonesta.

O “mar de lama” que ele infamemente atribuiu ao presidente Getúlio Vargas, que só se livrou de Lacerda dando um tiro no coração em 1954, é o retrato do homem que institucionalizou o ódio na política brasileira.

Lacerda conseguiu tudo com isso – exceto o que mais desejou: a presidência da república. Como Serra, ele se julgava um predestinado a ser presidente. Com o golpe de 1964, os militares suprimiram o debate político — e o ódio na política ficou como que em suspenso. Até pelas circunstâncias, os grandes políticos da oposição aos militares, como Ulysses Guimarães e Tancredo Neves, manobraram com cuidado suas críticas. Eram radicais da moderação.

A redemocratização foi gradativamente devolvendo o ódio à política brasileira. A ausência de um novo Lacerda impediu que as agressões retornassem logo aos níveis tonitruantes que marcaram primeiro o suicídio de Getúlio e depois a queda do presidente João Goulart, em 1964.

Foi nos últimos doze anos, com a chegada do PT ao poder, que o ódio voltou a dominar a política brasileira. Ela se manifestou primeiro como medo: o Brasil viraria uma União Soviética? (Também eu estava sobressaltado, e não me acalmei quando vi que o dólar passara de três reais com a iminência da vitória de Lula. Acabei votando em Serra, pela última vez.) Depois, quando ficou claro que não, que o Brasil continuaria ser um país capitalista no qual os ricos poderiam ganhar ainda mais dinheiro que antes, o medo foi cedendo à raiva que chamou a atenção do articulista que li no Jazeera.

A mídia vem desempenhando um papel extraordinário nisso. Pequenos Lacerdas – Jabor, Merval, Kamel, Reinaldo Azevedo, Mainardi, para ficar num quinteto que é o avesso do time dos sonhos, em cuja suplência talvez possamos incluir Noblat — como que se uniram e formaram um Lacerda inteiro com a soma de suas vociferações incessantes e de suas catilinárias estridentes em defesa dos interesses daquilo que o movimento Ocupe Wall Street definiu tão bem como o “1%”.

Como o Lacerda original, os pequenos Lacerdas estão longe de representar o povo brasileiro – tolerante, afetuoso, gentil. O autor do artigo do Jazeera tomou, felizmente, a parte que berra pelo todo. O brasileiro continua a ser o que é – cordialíssimo, como diria o agregado José Dias, o superlativo personagem de Dom Casmurro, de Machado de Assis. Por isso ri, ainda que na pobreza miserável, enquanto os pequenos Lacerdas parecem carregar o mundo nas costas, torturados e infelizes.

Anônimo disse...

Comparar a Lacerda jornalistas críticos, sérios e preocupados com a verdade, somente para defender um criminoso de larga ficha corrida como é 9Dedos, é uma piada que somente um quadrilheiro sem a menor moral poderia fazer!

Anônimo disse...

Se ficar provado, e vai ficar provado, que a alta cúpula do PT montou, articulou e colocou em prática esse esquema para corromper o Congresso Nacional, não há outra punição mais acertada que a destituição do Partido dos Trabalhadores e a cassação de todos os mandatos vigentes no Brasil inteiro.

Anônimo disse...

O Lulinha paz e amor já era.
Ele era o representante do ódio na política e só para se eleger revogou seus projetos que destruiriam o país; Resolveu sua rejeição e nunca antes neste país os banqueiros e donos do capital ganharam tanto dinheiro; quer dizer fazendo tudo ao contrário do que defendia antes da famosa carta aos brasileiros. Claro que contou com um periodo onde a economia mundial foi plenamente favorável.
Mas no que se refere a ética e moral, nunca antes neste país tivemos alguém tão (i)(a)moral como governante.
Agora que o resultado de seus podres estão sendo julgados, e um dia teriam de ser julgados, acabou o lulinha paz e amor e voltou o lula raivoso, cheio de ódio; só que agora ele não pode mais combater o grande capital dos banqueiros e empresários pois ao mesmo tempo que os corrompeu, foi corrompido por eles, ao menos aqueles que escolheu para serem os vencedores na batalha empresarial.
Está sem rumo.
Se calasse o bico seria o melhor para ele e para todos os brasileiros.

Anônimo disse...

O Lula acertou ao ficar calado. A desacreditada revista Veja não merece resposta a tamanha asneira!!

Anônimo disse...

A VERDADE É E SEMPRE SERÁ SOBERANA! Doa a quem doer! Você pode enganar alguém por muito tempo,ou por pouco tempo, mas jamais conseguirá enganar por todo o tempo. A consiência da verdade atormenta até as mentes mais canalhas. Iso foi o que deu colocar no governo um homem semi-analfabeto,ignorante, um morto de fome, que quando se viu no poder, ñ poderia fazer outra coisa senão roubar. Minha avó ja dizia: " Cada povo tem o governante que merece"

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