A União Geral dos Trabalhadores (UGT) realiza amanhã, dia 7 de abril, em frente à sede do Consulado de Cuba em São Paulo, na Rua Cardoso de Almeida, 2115, Perdizes, às 9h30, o Ato de Solidariedade ao Povo Cubano.
Durante o ato a UGT distribuirá a seguinte nota:
“A UGT conclama os dirigentes cubanos, herdeiros de uma revolução que, ao pôr fim à ditadura sanguinária e entreguista de Fulgêncio Batista, embalou os sonhos e esperanças de várias gerações, a reafirmarem seus compromissos com a democracia, a liberdade e o respeito aos direitos humanos, para que brindem o mundo com o exemplo de tolerância e respeito aos direitos fundamentais do homem, libertando seus prisioneiros de opinião e respeitando as posições humanitárias das “Damas de Branco”.
Participarão do evento mulheres das categorias filiadas à UGT, todas vestidas de branco. E os principais dirigentes da entidade, entre eles Ricardo Patah, presidente, e Enilson Simões de Moura, o Alemão, vice-presidente.
Durante a manifestação, a UGT protestará, também, contra o embargo econômico norte-americano a Cuba, com faixas e cartazes, além de registrar sua posição em carta encaminhada ao governo de Cuba, através do consulado cubano, em São Paulo.
2 comentários:
"Ditadura sanguinária do Fulgêncio ??" e a dos assassinos Castro é o que?
Políbio..isto é manifestação para inglês ver!!
Pqe não pedem o fim do governo comunista?
Aí sim seria uma manifestação de verdade e não um ajuntamento de sindicalistas só para aparecer no Jornal Nacional!!
"MR. ZIMMERMAN E A CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL
terça-feira, 6 de abril de 2010 | 19:15
Bob Dylan iria cantar na China, mas a burocracia comunista disse “não”. O velho militante velho dos direitos civis, o crítico do establishment, o cronista lírico-pop do mal-estar da nossa civilização, o pacifista de várias gerações pôde perceber, enfim, quanta coisa boa o sistema que adoramos detestar do lado de cá nos fornece. E o maior de todos os bens é, vocês sabem, a liberdade.
Os direitos humanos são uma invenção da civilização judaico-cristã — e os simplórios estudem um pouco antes de virem me falar dos cortadores de cabeça da Revolução Francesa. Os direitos civis são uma invenção da cultura ocidental e se tornaram uma questão inegociável na chamada “democracia burguesa”. Foi o capital, meus queridos, que financiou o humanismo, entendem? Que garantiu aquela bobagenzinha que nos mantém de pé: a igualdade perante a lei.
“Direitos humanos” na China, aquele país que o governo Lula admira tanto? Para quê? Eles são caudatários do homem coletivo. E consideram a crítica desnecessária — como o fazem os irmãos Castro — porque, afinal, o “novo homem” já chegou ao poder.
E um dirigente chinês não teria dificuldade nenhuma em provar que há, sim, “direitos humanos” na China, só que a compreensão, por lá, leva em conta outras variáveis, que nada têm a ver com o “egoísmo” dos ocidentais. Para eles, o regime de força é só um princípio ordenador da sociedade, sem o qual a coisa degeneraria.
E a tirania se torna, então, uma forma de proteção dos cidadãos.
O Plano Nacional-Socialista dos Direitos Humanos que as esquerdas tentaram nos empurrar goela abaixo nada tem a ver com a nossa tradição de direitos. Ele é parente daquele modelo chinês. Assim como, por lá, a burocracia decide o que é e o que não é um direito humano — e, parece, ouvir Bob Dylan não é —, os nossos “chineses” queriam decidir quem é e quem não é “direito-humanisticamente” correto. E os incorretos deveriam ser punidos pelo uso indevido da sua liberdade. Como se faz na China, onde o camponês livre, o operário livre e o soldado livre não podem ouvir Mr. Zimmerman.
A resposta, lá, não está no vento porque o vento está sujeito aos controladores de ventos."
Texto de Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/mr-zimmerman-e-a-civilizacao-ocidental/
KIRK
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