Se com a imprensa, Cezar Peluso, 67, é reservado, quase inacessível, para os amigos é um sujeito com um aguçado senso de humor. Ele assume hoje o Supremo Tribunal Federal, onde pretende não se envolver em questões políticas, mas se concentrar nos assuntos do Judiciário.
. Diferentemente de seu antecessor, Gilmar Mendes, que se manifestou sobre temas sem relação direta do STF, as únicas polêmicas em que Peluso poderá vir a se envolver se restringirão a debates jurídicos em plenário.
. Nesse ambiente, não teme o confronto. Foi o relator do processo de extradição do italiano Cesare Battisti, quando criticou o então ministro da Justiça, Tarso Genro, ao afirmar que a concessão do refúgio ao terrorista era ilegal.
2 comentários:
peluzo assume a
suprema corte
O ministro Cezar Peluso assume hoje em concorrida solenidade a presidência di Supremo Tribunal Federal, subtituindo Gilmar Mendes. Aos 62 anos ele é o único dos 13 mebros da suprema corte que veio da magistratura – sempre foi juz de direito.
Reservado, pouco dado a conversas com a imprensa, ao ser nomeado destacou o sistema de rodízio – a cada dois anos – na presidência da corte, sustentando também que o sistema rotativo, em que são sempre eleitos os ministros mais antigos que ainda não chefiaram o tribunal, evita “lutas intestinas e ambições pessoais incontroláveis”. Por este sistema também o ministro Carlos Ayres Britto será empossado na vice-presidência.
Entre os casos de notório interesse político e público da corte, destacou-se no da extradição do terrorista comunista italiano Cesar Battisti. Cezar Peluso foi o relator da concessão da extradição do bandido.
Na ocasião, enquadrou duramente o folclórico ministro petista-bolivariano da Justiça Tarso Genro, que deu a condição de refugiado ao terrorista. Criticou de forma incisiva a “insinuação” de Tarso de que o Estado italiano se valeu, naquela época, de legislação de exceção, sob a dominação de um poder oculto”.
Peluso afirmou então que “ninguém pode, de boa fé, depreciar o mérito de a Itália ter mantido o regime democrático representativo num período tumultuado”, marcado por atos terroristas da extrema esquerda. Além disso, tachou as referências à “existência hipotética de um regime autoritário naquele país”, constantes do ato administrativo do ministro Tarso, coitado, de “uma afronta ao Judiciário italiano”.
deu no Giba Um
Pau mandado
O comando da campanha de José Serra e o alto tucanato entenderam a rispidez em alguns momentos e mesmo descaso, em outros (não prestavam atenção às respostas do candidato) praticados por Carlos Nascimento e sua predileta Karyn Bravo, na entrevista desta semana, ao vivo, no SBT, de maneira simples: deveriam estar atendendo determinação superior, eventualmente, do próprio Silvio Santos que, recentemente, teve seu Banco Panamericano, no redesconto, ser socorrido pela Caixa Econômica Federal (comprou 49%). Por esse ou quaisquer outros motivos, haverá, nas próximas horas, grande reforma no comando do jornalismo de lá
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