CLIQUE no link a seguir para examinar propostas construtivas maravilhosas, apresentadas pelo leitor como alternativas para o chamado Pontal do Estaleiro, de Porto Alegre:
http://www.emilioambaszandassociates.com/portfolio/portfolio.cfm?Pid=5
. Este tipo de discussão interessa, como interessa todo o comentário a seguir, porque a conversa não é o lixo que vem sendo produzido pelos opositores da proposta de mudança da destinação de uso para a área do antigo Estaleiro Só.
. O texto a seguir, apesar da racionalidade que reintroduz na discussão, parte igualmente de uma premissa falsa, a do lixo argumentativo que levantam líderes do PT e do PSoL, xiitas ambientalistas, arrivistas e reacionários que não querem mudar nada na cidade, ou seja, que a Câmara de Vereadores teria aprovado o projeto apresentado por BM Part e pelo arquiteto Debiagi.
1) A Câmara não aprovou nada disto e nem poderia (vício de origem) porque propostas construtivas só podem ser aprovadas pela prefeitura, de acordo com as duríssimas regras estabelecidas pelo Plano Diretor, entre as quais a do chamado EVU (Estudo de Viabilidade Urbana) e respectivas regras de compensações urbanas.
2) O que a Câmara aprovou foi a mudança da destinação de uso da área, que já é destinada a construções comerciais e de serviços. Foi só isto. Nem sequer volumetria, compensações - nada, foi alterado.
. Tanto isto é verdade que o veto do prefeito é um veto político destinado a dar satisfação a uma parte da população que tem se mostrado retrógrada, atrasada, conservadora, fascio-comunista, medieval, incapaz de aceitar mudanças na cidade.
LEIA a mensagem do leitor:
A princípio sou a favor da urbanização da orla pelos mesmos motivos que citas no comentário abaixo.
“O prefeito e os vereadores estão se tornando reféns de uma minoria agressiva e xiita, incapazes de fazer o que deve ser feito no caso, ou seja, cumprir o que manda a lei. Há 30 anos essa gente impede a urbanização e modernização do cais do porto e submete a orla do lago ao domínio dos vagabundos, dos maricás, da sujeira e das macegas. É por isto que Porto Alegre virou cidade dormitório e cresce como o rabo do cavalo (a população só cresce 0,62% ao ano, índice da riquíssima Suíça).”
Entretanto o projeto apresentado pela dita empresa é de uma agressividade e insensibilidade acachapante. Imagino que se deixarmos passar e construir tal monstrengo arquitetônico, teremos que conviver com ele talvez por no mínimo uns 150 a 200 anos a poluir o visual da orla. O projeto a principio parece impressionante, mas se imaginarmos uma ou duas décadas além, o despropósito se evidencia.Envio abaixo o link de um arquiteto cujos projetos têm deslumbrado os mundos em situações similares as que temos no Pontal.
Agr. João Manuel Linck Feijó
www.ecotelhado.com.br
Associação de Telhados Verdes do Brasil
World Green Roof Infrastructure Network
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