É claro que o Banco do Brasil adoraria comprar o Banrisul, porque depois de fisgar a Nossa Caixa e meter a mão no Banco do Estado do Piauí e no BRB, só o banco gaúcho dar-lhe-ia a condição de recuperar a liderança do ranking dos maiores bancos do Brasil.
. E por que o negócio não sai e nem sairá ?
. Ofertas e sondagens são feitas. O governo gaúcho até gostaria de meter R$ 5 bilhões cash no bolso. Imaginem o que a governadora Yeda Crusius não faria com todo esse dinheirão no ano que vem ?
. Ocorre que o Banrisul ocupa uma invejável posição de mercado neste momento (é o 7º maior banco brasileiro) e exibe uma musculatura financeira e administrativa extraordinária. O presidente Fernando Lemos, nesta sexta, disse ao editor que não pode falar em números de 2008, porque só fechará o balanço em fevereiro, mas admitiu que sua carteira de crédito já alcançou a extraordinária soma de R$ 11 bilhões – e continua crescendo.
. Eis as três condições que reforçam a posição do banco neste momento:
1) capitalização extrema.
2) dinheiro sobrando na tesouraria.
3) altíssima liquidez. São contas como o diabo gosta.
- Por trás de tudo isto está o empréstimo do Proes feito no governo Britto para sanear o banco, mas também a decisiva modernização perseguida desde lá. Acima de tudo isto: um extraordinário e inédito IPO realizado no ano passado, no valor de R$ , o maior de qualquer banco estatal de qualquer esfera pública da América Latina. O governo Yeda Crusius fez o que ninguém fez. Sorte ? Não foi sorte. Isto costuma ter outro nome.
Um comentário:
Quem faz a coisa certa, colhe os frutos. (autor GEE)
HOH-POA
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