Até o carroceiro mais pobre da ilha da Pintada sabe que o colapso da ponte sobre o rio Guaíba ocorrerá de qualquer modo em duas situações diferentes: 1) Excesso de tráfego, o que já se espera para 2010. 2) Acidente fatal. Sem a ponte, o RS racha ao meio e ninguém e nem carga alguma sairá do Norte o Sul, o que inclui o superporto, Uruguai e Argentina. 40% da economia gaúcha passam por ali. O que fazem os gaúchos ? Trovam e brigam. É o que também empomba uma solução para o trecho Porto Alegre-Novo Hamburgo da BR-116.
. Assim, a Frente Parlamentar Pró-Duplicação da Ponte do Guaíba, que conversa muito, está numa encruzilhada: ou tenta obter do governo Federal garantia de que terá os R$ 250 milhões para a realização da obra ou o convence a prorrogar a concessão da Concepa por mais 20 anos, para que a empresa a construa. Foi o que soube ontem a equipe desta página.
. A concessionaria disse a esta página que tem os recursos, tem dois pré-projetos prontos, tem interesse em ficar no RS por mais duas décadas (o contrato expira em 2017) e pode concretizar a obra em três anos. O ministério dos Transportes ouve a reivindicação há 40 anos e nunca fez nada a respeito.
. O MT autorizou a realização de um projeto, mas não disse que o executará. E os parlamentares não querem ter seu nome ligado à prorrogação de pedágios no RS. Enquanto isso, o gargalo por onde passam 40% da economia gaúcha, segue estrangulado.
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