The Economist diz que Sul do Brasil sofre menos com a recessão do país

A revista britânica The Economist, que será distribuída no fim de semana, traz um longo artigo a respeito do Sul do Brasil na seção "The Americas". A publicação cita que os três Estados têm sofrido menos com os piores danos da recessão econômica pela qual atravessa o País e salienta que a sorte da região começa com o clima e a geografia. "Não é o país que você conhece", enfatiza o semanário.

A The Economist lembra que a população local é descendente de imigrantes da Alemanha, Polônia e outros países da Europa Central que, juntamente com os italianos do norte, colonizaram a região a partir de meados do século 19.

A revista ressalta que a região também difere do restante do Brasil por alguns aspectos, como o clima, por exemplo. Cita que olham tanto para o Uruguai e para a Argentina quanto para o resto do Brasil. "Florianópolis, capital de Santa Catarina, tem voos para Buenos Aires, mas não para Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, o segundo maior Estado do País", ilustra a publicação.

Apesar desses dados curiosos, a The Economist salienta que a maior diferença hoje dessa região do Brasil com as demais está na área econômica. "Esta força tem suas origens na história industrial, mas a região tem lições para ensinar o resto do Brasil."


16 comentários:

Anônimo disse...

Trabalho, simples assim.

Anônimo disse...

"Lições a ensinar ao resto do Brasil".

Desculpe, mas quem verdadeiramente se ferra absorvendo os problemas do Brasil é São Paulo. Por que será que uma região tão rica como o sul estranhamente não recebe uma enxurrada de refugiados das regiões norte e nordeste como SP?

Anônimo disse...

só se for Santa catarina e Paraná, onde o dinheiro segue trocando de mão. Aqui nesta terra guasca tem gente que acha que vai levar o dinheiro para o caixão...

Paulo Rocha disse...

Para nós que estamos aqui do lado de dentro, o Sul não é essa maravilha toda não, pelo menos o Rio Grande do Sul.

Anônimo disse...


Nossa, como o The Economist está mal informado!

RS está em crise juntamente com os demais estados mais ricos da Federação!

Após a pujança industrial dos anos 1990, o governo gaúcho fechou os olhos para investimentos em todo tipo de infraestrutura: de estradas a hidrovias, de ferrovias a portos, e também nos aeroportos. Enquanto São Paulo, por exemplo, concedeu à iniciativa privada a maior parte de suas estradas e hoje possui a maior rede de rodovias duplicadas do país, o Rio Grande do Sul tem menos de 20% de sua malha duplicada.

O Rio Grande do Sul perdeu para o Paraná o posto de quarta maior economia do Brasil. Em 2013, o PIB paranaense somou R$ 332,84 bilhões, o equivalente a uma participação de 6,3% na riqueza nacional. Enquanto isso, os gaúchos (R$ 331,1 bilhões) ficaram com uma fatia de 6,2%, mostrou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação entre 2010 e 2013, o Paraná foi o Estado que mais ganhou participação no PIB nacional. Quatro anos antes, detinha apenas 5,8%. Enquanto isso, o Rio Grande do Sul estagnou nos 6,2%.

O Rio Grande do Sul está quebrado. Foram décadas de déficit nas contas públicas e demora na busca de soluções. Agora o Estado não consegue mais honrar os empréstimos feitos com a União, repassar recursos aos municípios ou pagar seus servidores públicos em dia.

O Estado gasta ainda cerca de 75% de sua receita com funcionalismo público. A dívida pública é de cerca de R$ 61 bilhões. Só com a União, os débitos ultrapassam os R$ 50 bilhões, e o pagamento parcelado consome 13% da receita estadual todo mês.


Anônimo disse...

O QUE ESPERAMOS PELO SEPARATISMO?


BRASÍLIA DRAGA 88% DE NOSSA PRODUÇÃO.

NÃO RETORNA NADA.

BRASÍLIA DEVE 3 TRILHÕES DE DÓLARES.......

QUEM VAI PAGAR A CONTA?

Anônimo disse...

Tomara que os gringos continuem pensando assim, e que tragam grana pra ca.

Anônimo disse...

SANTA CATARINA É UM ESTADO PEQUENO E DE GENTE TRABALHADEIRA QUANDO TEM ENCHENTES OU VENDAVAIS O POVO MESMO SE REERGUE E NAO ESPERA O GOVERNO POIS SE ESPERAR O GOVERNO FEDERAL MORRE ... HAHHAHAH

Anônimo disse...

Ainda bem que fazemos fronteiras com 3 países, Uruguai, Argentina e Brasil.

Anônimo disse...

Concordo, e com as medidas que o Gringo está tomando o Rio Grande vai deslanchar!

Anônimo disse...

Da pra notar claramente q a matéria foi articulada no estado de sc. Isso eh marketing profissional e bem feito.

Anônimo disse...

CHUPAAA NORDESTINOS

Anônimo disse...

Fica claro na matéria q o foc é SC e PR. Não analisaram o RS nem superficialmente, só botaram pq faz parte do Sul.

Anônimo disse...

Mas sempre tem que ter um paulista invejoso nesse tipo de notícia, é incrível...

Anônimo disse...

The Economist desconhece que por aqui passou o PT . Há dois Rio Grandes , um pujante, de futuro, e outro pós-PT ,
em ruínas !!!

Anônimo disse...

Pra começar: SC não produz grãos, tem um PIB minúsculo bem como a participação na economia nacional também é, fora que não possui nenhuma influência, tem baixo desemprego e bons índices sociais, mas possui péssima infraestrutura, não possui universidades de ponta nem hospitais de qualidade, e pra ganhar dinheiro de verdade só cruzando a divisa, o PR é aquela coisa, não se destaca nem positivamente nem negativamente, dos três é o que melhor tem reagido à crise.
O RS se ferrou com a era PT, mas pode ter o melhor futuro dos três estados, pois o RS sempre se destacou em praticamente tudo, o agronegócio vem crescendo bastante e ultimamente muitas multinacionais vieram, o mundo dá voltas, hoje estamos em situação ruim, mas isso pode ser véspera para tempos de progresso.

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