Andrade Gutierrez diz, agora, que não foi propina o dinheiro dado para campanha de Dilma

O empreiteiro Otávio Marques de Azevedo, um dos delatores da Operação Lava Jato, afirmou nesta quinta-feira, em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que não houve doação eleitoral em forma de propina para a chapa da campanha presidencial Dilma-Temer de 2014. Azevedo é ex-presidente da Andrade Gutierrez. 

Segundo advogados que presenciaram a audiência, Azevedo retificou depoimento prestado anteriormente, no qual confirmou os repasses em forma de propina para os comitês da ex-presidenta Dilma e do então vice, Michel Temer.

O delator foi chamado a depor novamente na Justiça Eleitoral por determinação do ministro Herman Benjamim, que atendeu pedido feito pelos advogados da campanha de Dilma. Os defensores afirmaram ao TSE que cerca de R$ 1 milhão, valor que teria sido recebido de propina pela empreiteira e repassado como doação de campanha, foram transferidos em julho de 2014 para o diretório nacional do PMDB, e não do PT, como disse Azevedo em um primeiro depoimento.
De acordo com o advogado Flávio Guedes, representante do PMDB, Azevedo retificou seu depoimento e disse que todas as doações feitas ao partido e para Dilma foram legais, inclusive o repasse que consta em um cheque de R$ 1 milhão repassado à campanha de Temer. 

CLIQUE AQUI para examinar mais detalhes.

5 comentários:

Anônimo disse...

Mentiu; volta para a cadeia. simples assim.

Anônimo disse...

APÓS MIRAR EM DILMA E ACERTAR TEMER, DELATOR AGORA NEGA PROPINA EM 2014:

O ex-presidente da construtora Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, prestou um novo depoimento ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nesta quinta-feira (17) e mudou a versão dada anteriormente: agora ele afirma que não houve propina para a campanha de Dilma Rousseff e Michel Temer em 2014; em seu primeiro depoimento, Marques de Azevedo havia dito que entregou propina de R$ 1 milhão para a campanha petista; defesa de Dilma, porém, mostrou provas de que o suposto "cheque da propina" na verdade havia sido entregue a Michel Temer.

18 DE NOVEMBRO DE 2016

247 - O ex-presidente da construtora Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, prestou um novo depoimento ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nesta quinta-feira (17) e mudou a versão dada anteriormente: agora ele afirma que não houve propina para a campanha de Dilma Rousseff e Michel Temer em 2014. Em seu primeiro depoimento, Marques de Azevedo havia dito que entregou propina de R$ 1 milhão para a campanha petista. A defesa de Dilma, porém, mostrou provas de que o suposto "cheque da propina" na verdade havia sido entregue a Michel Temer.

André Richter - Agência Brasil

O empreiteiro Otávio Marques de Azevedo, um dos delatores da Operação Lava Jato, disse hoje (17) em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que não houve doação eleitoral em forma de propina para a chapa da campanha presidencial Dilma-Temer de 2014. Azevedo é ex-presidente da Andrade Gutierrez.

Segundo advogados que presenciaram a audiência, Azevedo retificou depoimento prestado anteriormente no qual confirmou os repasses em forma de propina para os comitês da ex-presidenta Dilma e do então vice, Michel Temer.

O delator foi chamado a depor novamente na Justiça Eleitoral por determinação do ministro Herman Benjamim, que atendeu pedido feito pelos advogados da campanha de Dilma.

Os defensores afirmaram ao TSE que cerca de R$ 1 milhão, valor que teria sido recebido de propina pela empreiteira e repassado como doação de campanha, foram transferidos em julho de 2014 para o diretório nacional do PMDB, e não do PT, como disse Azevedo em um primeiro depoimento.

"Foi um depoimento de retificação em que ele apresentou a nova versão dizendo que se equivocou em relação ao primeiro depoimento e que, ao contrário do que disse, não houve da Andrade Gutierrez, nenhum valor de propina para a campanha presidencial de 2014." disse Guedes.

O advogado da campanha de Dilma, Flávio Caetano, também confirmou que Otávio de Azevedo reconheceu que "não houve nenhuma propina e nenhuma irregularidade na campanha de Dilma e de Temer".

"Dos 25 testemunhos de acusação, era o único que tinha dito que tinha alguma irregularidade na campanha. Hoje cai por terra toda e qualquer acusação de irregularidade na arrecadação da campanha de Dilma e Michel Temer", afirmou Caetano.

Após o depoimento, que durou cerca de duas horas nesta noite, Azevedo foi abordado pela imprensa e evitou fazer comentários sobre seu depoimento, mas disse que está "tranquilo".

"Da minha parte estou bastante tranquilo, como vejo que tem que ser. Vamos continuar olhando para a frente. Olhando para essa caminhada para a frente".

Em dezembro de 2014, as contas da campanha de Dilma e do então vice-presidente Michel Temer foram aprovadas, por unanimidade, no TSE. No entanto, o PSDB questionou a aprovação por avaliar que havia irregularidades nas prestações de contas apresentadas por Dilma, como doações suspeitas de empreiteiras. Conforme entendimento atual do tribunal, a prestação contábil da chapa é julgada em conjunto.

E O CHEQUE de 1 milhão, nominal ao traira, como fica?

Anônimo disse...

Justiça ao sabor de canalhas? Se foi para Temer, claro, não foi propina…

FERNANDO BRITO · 18/11/2016

Foi preciso aparecer a prova documental da farsa.

O cheque do PMDB, com o nome de Michel Temer.

Aí, claro, o “delator” mudou a versão.

O dinheiro da empreiteira Andrade Gutierrez, agora, não é mais de corrupção, é limpinho e é cheiroso.

Otávio Azevedo, ex-presidente da empreiteira, diante do cheque, mudou de versão.

O que era antes dinheiro sujo, entregue ao PT e à campanha de Dilma Rousseff por conta de achaques, agora, é contribuição espontânea, legal, cívica, porque foi mostrado a quem se deu: Michel Elias Temer Lulia.

E a mudança não se deu sobre o que se disse ao acaso, ao acaso corrigido.

Não, foi dito num depoimento formal, diante de um ministro do Tribunal Superior Eleitoral e se referia a alguém que teve 54 milhões de votos e foi escolhida pelo povo brasileiro para dirigir o país.

Até agora, o mentiroso só teve benefícios. É delator premiado.

Se já se podia ter dúvidas sobre o que dizia antes, agora é possível ter certeza: este cidadão mente e diz o que lhe é conveniente porque é aquilo que alguém quer ouvir.

Quantos outros fazem o mesmo sem que se possa ter um pedaço de papel que lhes desmonte a vilania?

Em países onde a Justiça é tão utilizada como modelo por aqui, Azevedo teria saído preso do depoimento, por ter mentido ao Tribunal.

Aqui, sai para o carro alugado, com motorista, “bastante tranquilo”, segundo o Estadão, dizendo que vai “caminhar olhando para a frente”.

E, por certo, ainda processará, com boa chance de que algum juiz lhe dê razão, alguém que o chame de canalha.

Afinal, o que é mentir a um Tribunal, se a mentira é o que convém?

Se A MODA PEGA, os 23 milhões de dólares que o Padim Pade Cerra recebeu na Suíça da Odebrescht, segundo vem sendo noticiado, dirá a mídia golpista que é tudo mentira para prejudicar o Santo Ministro das relações exteriores da repúbliqueta das bananas nanicas do Brasil.

Anônimo disse...

O ex-presidente da Andrade Gutierrez mostrou o quanto a Justiça pode ser ridicularizada:

18 Nov 2016por : Carlos Fernandes - DCM

E quando você imagina que não existe mais forma possível da justiça brasileira ser ridicularizada, eis que o ex-presidente da empreiteira Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, presta um segundo depoimento ao TSE para “esclarecer” a sua já desmentida delação.

Após ter sido miseravelmente desmascarado pela defesa da ex-presidenta Dilma quanto à sua afirmação de que teria pago R$ 1 milhão de propina em forma de doação ao diretório do PT, Azevedo agora muda completamente a sua versão.

Depois que a cópia do cheque nominal ao golpista Michel Temer circulou pelos quatro cantos do universo conhecido, subitamente, não mais do que subitamente, uma clarividência divina iluminou a memória do nosso querido corruptor ao encontro da “verdade”.

Sem qualquer constrangimento, o iluminado “retificou” as suas declarações e o que antes foi posto como fruto de propina paga “certamente” ao PT, como que num passe de mágica, fazia parte do “cofre em separado” em que as “doações lícitas” eram realizadas aos sempre honestos convivas do PMDB, PSDB, DEM e demais incólumes partidos políticos.

A mais nova – e cabível – versão dos fatos, surgiu nesta quinta (17) em novo depoimento tomado pelo ministro do TSE, Herman Benjamin. O magistrado ouviu do depoente que houve uma “confusão” de sua parte e que à luz dos acontecimentos, não houve nenhum valor de propina da Andrade Gutierrez paga à companha Dilma-Temer de 2014.

Fico aqui me perguntando: quantas “confusões” essa verdadeira procissão de delatores teria “cometido” à medida que os investigadores deixavam claro que a única razão de ser de tudo isso é incriminar o PT, a esquerda e todos os movimentos sociais e democráticos deste país?

Independente das conclusões que inevitavelmente podemos chegar, o caso é que temos aqui mais uma prova incontestável da parcialidade descarada com que a grande mídia, a Polícia Federal, promotores e juízes vem conduzindo os trabalhos de apuração dos indícios dos crimes investigados.

Outorgar qualquer benefício previsto na lei de delações para um sujeito que claramente obstruiu a justiça prestando falso testemunho no intuito evidente de prejudicar um dos acusados, não só é uma afronta à sociedade civil quanto um atentado ao ordenamento jurídico provocado pelos próprios membros do judiciário.

Isso, é claro, num país onde as instituições realmente funcionam e que goza de uma justiça verdadeira imparcial, o que, cristalino está, não é o caso do Brasil. Devemos lembrar que a favor das “confusões” de Azevedo, existe sempre o inestimável incentivo dado pelo juiz Sérgio Moro. Condenado a 122 anos de prisão, o seu velho conhecido do Banestado, Alberto Youssef, após inúmeras “confusões” e irrisórios 2 anos e oito meses de cadeia, poderá agora usufruir de uma bela vista na zona sul de São Paulo.

Assim funciona o sistema para aqueles que contribuem para os grandes interesses envolvidos. E, sabemos todos, não cabem em termos publicáveis.

Tudo exposto, no pastelão mexicano que se transformou todo o processo penal ligado à operação Lava Jato e à cassação da chapa Dilma-Temer, apenas duas certezas são admitidas: 1) a de que jamais criminosos se sentiram tão a vontade para mentirem e 2) a de que os juízes envolvidos nunca se sentiram tão lisonjeados por terem criminosos apoiando a sua forma de fazer política.

Anônimo disse...

OTÁVIO, O DELATOR QUE MENTIU, PODE FICAR SOLTO?

Uma das premissas dos acordos de delação premiada é que os colaboradores não mintam para a Justiça. Pois bem: em setembro deste ano, Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, disse que uma de suas doações eleitorais ao PT, na campanha presidencial de 2014, foi fruto de propina. Ao ser confrontado, pelos advogados da presidente derrubada Dilma Rousseff com um cheque nominal a Michel Temer, Azevedo ontem mudou sua versão e disse que a doação, antes fruto de coerção e propina, havia sido espontânea. Ou seja: em algum momento, ele mentiu. A questão agora é: ele pode manter os benefícios da delação premiada?

18 DE NOVEMBRO DE 2016

247 – Um delator que mente para a Justiça deve manter os benefícios da colaboração premiada? Essa questão terá que ser examinada no caso de Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, que deixou a prisão em Curitiba, após fechar um acordo com o Ministério Público Federal.

Em setembro deste ano, Azevedo tentou, por algum motivo, atingir a presidente Dilma Rousseff, ao dizer que uma das doações da Andrade à sua campanha foi fruto de propina, após ter sido coagido por Gilles Azevedo, um dos mais próximos assessores de Dilma.

No entanto, dias depois, advogados da campanha de Dilma apresentaram uma prova da inconsistência do depoimento de Azevedo: o cheque nominal a Michel Temer, no valor de R$ 1 milhão, referente a tal doação. Ou seja: se havia propina, o beneficiário era Temer – e não Dilma ou o PT.

Confrontado, o que fez Azevedo? Prestou novo depoimento ao ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral, e simplesmente mudou sua versão. Aquela doação forçada, fruto de coerção e esquemas de propina, havia se transformando em colaboração financeira espontânea, agora que o beneficiário era Temer.

Isso significa que, em algum momento, Azevedo mentiu. Se não em setembro, quando acusou Dilma, mentiu agora, quando inocentou Temer. Como um delator não pode enganar a Justiça, a questão é: Otávio Azevedo perderá os benefícios do seu acordo?

COM A PALAVRA OS PALADINOS DA REPÚBLICA, ou seja, Judiciário e MPF.

https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/