“O médico e o monstro”, na versão que se poderia dar da fábula
nesta agonia das mumificadas instituições brasileiras, deveria se chamar “O
monstro e o médico”. Fomos tão longe nas distorções e tão fundo no “Eu sou, mas
quem não é?” que tantas vezes salvou a pele do líder do petismo e do Foro de
São Paulo desde as primeiras revelações do que se acreditava ter sido apenas o
“mensalão”, que hoje “mr. Hyde” é que é a “matriz” que se apresenta aberta e
cotidianamente pelos palcos enquanto o bom “dr. Jeckyl”, sempre meio
envergonhado da “caretice” dos seus pruridos “moralistas”, luta por emergir da
normalidade da anormalidade a que nos acostumamos.
É realmente impressionante, para quem não viveu isso como
o longo e meticuloso processo de engenharia do vício que foi desde a primeira
flor do mal plantada por Getulio Vargas.
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Um comentário:
Na verdade a expressão (e título do livro) é ao contrário: Dr. Jeckyl and Mr Hyde.
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