O advogado de José Carlos Bumlai, o amigo de Lula, pediu
a Sérgio Moro que reveja o bloqueio de R$ 56,6 milhões do pecuarista preso pela
Lava Jato.
É o que parece das atitudes que seu advogado tem tomado no Lava Jato.
O problema é que Bumlai está cada vez mais envolvido nas estrepolias de Lula.
A Folha de São Paulo, ontem, publicou trecho do pedido de liberação do bloqueio de dinheiro do amigo número 1 do ex-presidente, que já não parece mais amigo dele:
- Seria mais coerente impor a constrição aos corréus,
os afagados e protegidos donos do Banco Schahin, aos caciques do PT ou ainda
aos que compunham a Diretoria Internacional da Petrobras pois, se existe alguém
que teve ganho patrimonial com a pouca-vergonha da contratação fraudulenta do
tal navio-sonda, certamente não foi o peticionário (Bumlai).
A petição é assinada pelos criminalistas Arnaldo Malheiros Filho, Daniella Meggiolaro, Conrado de Almeida
Prado e Lyzie de Souza Andrade Perfi, defensores do amigo de Lula.
O ataque de Bumlai escancara o rompimento com o partido
que seu amigo fundou no início dos anos 1980. Admirador de Lula, a quem
conheceu em 2002, o pecuarista se prestou a fazer o empréstimo que o levou à
prisão no dia 24 de novembro de 2015, sob acusação formal de gestão fraudulenta
e lavagem de dinheiro. Isolado, na iminência de uma pesada condenação que o
juiz da Lava Jato poderá lhe infligir, Bumlai foi para cima do PT.
A origem da acusação ao pecuarista é exatamente o
empréstimo de R$ 12,17 milhões no Schahin, dinheiro que, segundo Bumlai, foi
integralmente destinado ao PT. Na ocasião, afirmou, o partido de Lula
atravessava dificuldades de caixa e necessitava de reforço para saldar dívidas
de campanha.
Em troca do "socorro" financeiro ao PT, o Grupo
Schahin foi contratado pela Petrobras, em 2009, ao preço de US$ 1,6 bilhão, sem
licitação, para operar o navio-sonda, conforme as investigações.
"Conquanto tenha admitido sua participação na tomada
do empréstimo junto ao Banco Schahin, não restam dúvidas de que o montante de
R$ 12.176.850,80 (doze milhões, cento e setenta e seis mil, oitocentos e
cinquenta reais e oitenta centavos) foi repassado integralmente pela instituição
financeira ao Partido dos Trabalhadores e utilizado posteriormente como moeda
de troca para realização de negócio espúrio, uma bandalheira entre o Grupo
Schahin e então dirigentes da Petrobras, ao qual o peticionário é totalmente
alheio, não tendo disposto de nenhum centavo desse dinheiro nem tampouco
usufruído dos proveitos obtidos com a contratação da operação da sonda Vitória
10.000", dizem Malheiros Filho e sua equipe.
6 comentários:
Será que seu amigão, Luladrão, vai visitá-lo na cadeia? Ou está fazendo como sempre faz com seus "amigões" como Zé Dirceu, Genoíno, Delúbio, Vaccari, André Vargas e Pizzolatto: dizendo que não os conhece, não sabiam o que faziam e abandonando-os à própria sorte? Esses são os "heróis do povo brasileiro" que na hora do aperto se borram todos e afrouxam com os "amigo"!
LULLADRÃO NÃO TEM CARÁTER - inútil esperar algum gesto de grandeza do MAIOR GATUNO DA HISTÓRIA DO BRASIL. CADEIA PARA ESTE ORDINÁRIO!
Os políticos vão tentar se salvar. Os empresários já se deram conta que vão ficar pagando sozinhos se agirem com obediência às regras de máfia.
Tá começando a fazer o jogo da PF, Procuradores e do Juiz Moro, ou fala quqlquer coisa contra o PT ou fica preso Provisoriamente "ad eterno".
Anônimo das 15:17, esse meliante, amigão do cachaceiro, não precisa fazer o jogo da PF. Apenas confirmar todas as evidências de crimes contra o Brasil que as investigações apuraram até o momento. Quanto ao preso provisoriamente "ad eterno", muitos brasileiros vibrariam com essa penalidade. Começando por mim.
Não ganhou nada? Me conta outra...
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