Artigo e ilustração em http://vespeiro.com
No primeiro momento, o “balizamento” do rito do
“impeachment” chocou um país que chegou a alimentar a esperança de que o STF da
“Era PT” pudesse sair melhor que a “encomenda” que, muito menos que
veladamente, pautou cada nomeação dos últimos 13 anos.
Desde então, o país tem estado prostrado. Se a mãe de
todas as instituições presta-se a ginásticas hermenêuticas daquela qualidade
para impor à Câmara dos Representantes dos 204 milhões de brasileiros o “lider”
Leonardo Picciani de que ela acabara de se livrar pelo voto, quanto vale
qualquer outro direito do cidadão a ser exigido no mesmo palco onde o
meritíssimo Barroso encenou o seu numero arrastando sete votos consigo?
O que veio depois foi a pá de cal.
(...)
Na sequência, com a mesma mão com que, lá da presidência
do conselho, assinou todas as falcatruas que levaram a Petrobras (e o Brasil) à
falência, Dilma Rousseff chamegou, na véspera do Natal, a MP-703 que dá aos
empreiteiros réus da Lava-Jato condição de se safar do juiz Moro sem fazer mais
delações premiadas como as que puseram meio PT na cadeia
São esses os fatos, por enquanto.
(..)
Mesmo assim, Dilma Rousseff, “a impoluta”, está longe de
ser nosso maior problema. É da genética antidemocrática do PT essa incapacidade
insuperável de viver dentro da regra. Nascido e criado para destruir a “ordem
burguesa” e tendo vivido desde sempre à margem das leis que a sustentam, o PT
só está brevetado para trabalhar a vitória sobre a regra. Não sabe fazer outra
coisa.
É um duelo de morte. Ao fim de 13 anos de derrotas da
lei, só sobrevive, no Brasil, aquilo que não depende da certeza da vitória
dela. O resto se esgueira como pode, no meio do fogo cruzado.
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Um comentário:
Para os simpáticos ao PT de nada adianta saber dos desmandos de seus governantes. O que está faltando é divulgar o que perdem com estas ações orquestradas para se manterem no poder.
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