Petrobrás tira nota para dizer que ex-diretor Paulo Costa nunca teve poderes de Tesouraria

Sobre matérias publicadas hoje pela imprensa, a Petrobras esclareceu esta tarde que o estatuto da companhia estabelece que dois diretores, em conjunto, têm poderes para representar a empresa. Leia tudo:

Na prática, dois diretores outorgam poderes à Tesouraria para o processo de abertura, movimentação, reconciliação e encerramento de contas, atividades que são executadas exclusivamente por funcionários da Tesouraria. Para que alguém esteja habilitado a movimentar as contas, adicionalmente à procuração, é necessário ser cadastrado no banco para esse fim, além de possuir cartão de assinaturas e carta de autorização enviada pela própria Tesouraria O ex-diretor Paulo Roberto Costa nunca foi habilitado a movimentar e controlar contas da Petrobras. Esse fato também foi confirmado pelos bancos.

Historicamente, as procurações para as operações com contas bancárias da Petrobras são outorgadas pelo diretor financeiro e diretor de Exploração & Produção. O ex-diretor Paulo Roberto Costa nunca foi coautor na outorga dessas procurações.

Havendo alteração nos documentos que dão poderes aos procuradores, como atualização do Estatuto Social, renovação do mandato ou substituição dos diretores que outorgam poderes para movimentação de contas bancárias, a Tesouraria imediatamente encaminha estes documentos, além da atualização de todas as procurações, de forma a comprovar que todos os outorgantes têm poderes para delegar estas competências.


Adicionalmente, a conciliação bancária da Petrobras é realizada diariamente, verificando e registrando as movimentações nas contas da empresa, em consonância com todos os processos de pagamento e recebimento em curso no sistema da companhia.

4 comentários:

Anônimo disse...

Esta nota só comprova que outras pessoas , além de Paulo Costa, também estão envolvidas nestas transações.

Anônimo disse...

Bah, sem ser da tesouraria aconteceu o que aconteceu só
mostra que a tesouraria era casa
de mãe joana, vai ver que só o
tesoureiro é que não sabia de
nada.Era uma tesouraria para
caolho nenhum botar defeito.

Anônimo disse...

Essa nota é muito bonita e deixa a entender que tudo na Petrobrás funciona as mil maravilhas e tudo é muito bem controlado, pois o petroleo e nosso e eles são nossos empregados, ou seja empregados do povo brasileiro (quem quiser que acredite, pois só na hora de pagar a conta é que somos chamados).
Daí como se explica um negócio como a compra de PASADENA e depois a presidenta do Consellho vem dizer que recebeu documentos que não prestavam as devidas informações para a decisão e mesmo assim o conselho decidiu em autorizar a compra?
Quem sabe nos explique isto?

Anônimo disse...

Quem é o autoritário?

Autor: Miguel do Rosário

A tentativa da Globo de criminalizar alterações fúteis numa página aberta do wikipédia, e inventar um fantasma de autoritarismo, apenas ressalta o perigo com o qual o Brasil se depara hoje: tornar-se uma grande Minas Gerais, onde qualquer crítica é sistematica e violentamente censurada.

O governo Aécio não “altera verbetes” de jornalistas. Ele manda cortar a cabeça de quem ousa fazer jornalismo independente.

A história é conhecida. Alguns estudantes de jornalismo fizeram um ótimo documentário sobre a censura ao jornalismo durante o governo Aécio.

Assista-os na íntegra se puder.

Vale a pena também ler um texto de Marcelo Beraba, na época ombudsman da Folha, em que trata Minas Gerais como um “case” para se entender como a imprensa não deve ser.

Diz Beraba: “O que impressiona é a abulia e a submissão da imprensa. As notas e reportagens publicadas reproduzem acriticamente os dados oficiais divulgados pelo governo de Minas. Não há o contraditório, não há o questionamento, não há a dúvida, não há a curiosidade para um aprofundamento do tema. A cobertura jornalística obedece ao tempo e ao enfoque determinados pelo governo de Minas.”

Tão diferente do que fazem com a Dilma, né?

Fernando Massote, em artigo publicado no Observatório da Imprensa, explica melhor o processo de censura exercido pelo governo Aécio sobre a liberdade de imprensa.


“(…) A terceira e decisiva leva de apoio para se reeleger em condições tão favoráveis foi o controle, com mão-de-ferro, da imprensa local. Os jornais, rádios e TVs, a chamada “grande imprensa”, sofrem, desde a primeira eleição de Aécio Neves, em Minas Gerais, o controle indefectível do Palácio da Liberdade.

A rigorosa censura aeciana

Este último fato foi confirmado pela própria divulgação da matéria do Le Monde, que não foi publicada na íntegra por qualquer meio de comunicação. O Palácio da Liberdade, com sua legião de marqueteiros e assessores de imprensa sempre a postos para blindar o governador de qualquer crítica, estendeu, sobre a matéria, as finas malhas de sua censura aos órgãos de imprensa – não só mineiros, mas também nacionais. Estes últimos, displicentes e/ou coniventes, se submeteram, docilmente, publicando os releases de Aécio com os trechos selecionados da matéria do jornal francês onde, evidentemente, não apareciam as críticas que lhe foram feitas.

A matéria do Le Monde confirma, ainda, com uma ponta não dissimulada de dramatismo, a rigorosa censura aeciana, ao divulgar a opinião crítica longamente contida de um jornalista que acompanhou a trajetória de Aécio Neves na Câmara dos Deputados por 16 anos e não quis deixar que o próprio nome fosse divulgado.”

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