* Clipping Folha
MATHEUS LEITÃO
BRENO COSTA
DE BRASÍLIA
A sindicância que investigou a suspeita de envolvimento
de servidores da AGU (Advocacia-Geral da União) no esquema desnudado pela
Operação Porto Seguro apontou "evidentes indícios" de irregularidades
contra o ministro Luís Inácio Adams.
Segundo os investigadores da própria AGU, conforme
relatório final da sindicância ao qual a Folha teve acesso, cinco condutas de
Adams foram consideradas suspeitas e "podem apontar para atuação/omissão
irregular" do advogado-geral da União.
Sergio Lima - 29.nov.2012/Folhapress
Para a sindicância, as suspeitas eram "graves"
o suficiente para justificar a abertura de um processo administrativo
disciplinar contra Adams --responsável pela defesa do governo federal em causas
judiciais e pelo aconselhamento jurídico da presidente Dilma Rousseff. O grupo de três servidores da AGU chegou a dedicar um
capítulo do relatório só para discutir como deveria se dar a
"responsabilização do advogado-geral da União".
As suspeitas, no entanto, acabaram arquivadas 17 dias
depois pelo corregedor-geral da Advocacia da União, Ademar Passos Veiga.
PRESIDÊNCIA
Após a Folha ter revelado esse arquivamento, a AGU enviou
cópia do relatório à Presidência da República.
Cabe a Dilma decidir pela abertura ou não de nova
investigação contra Adams, mas, para isso, precisaria demiti-lo do cargo.
Procurada, a Casa Civil não respondeu até a conclusão desta edição.
2 comentários:
Esse governo petralha é o sumo da promiscuidade.
É o cumulo, a corregedoria do próprio Órgão fazer o juízo e recomendação. Só no "Brazil".
Abraços
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