A reportagem é de Felipe Recondo de Eduardo Bresciani
Relator do processo do mensalão, o ministro Joaquim Barbosa pediu na
quinta-feira, 11, a condenação de Anderson Adauto, ministro dos Transportes do
governo Lula, pelo crime de lavagem de dinheiro. Mas cinco integrantes do
Supremo Tribunal Federal já o absolveram e o julgamento dessa acusação deve
terminar empatado, segundo previsão dos próprios magistrados, quando o processo
for retomado na segunda-feira, 15.
. Além de Adauto, os ex-deputados petistas Paulo Rocha (PA) e João Magno (MG) foram absolvidos por metade do plenário. Dois ministros votaram pela condenação e devem ser seguidos pelos três restantes.
. Além de Adauto, os ex-deputados petistas Paulo Rocha (PA) e João Magno (MG) foram absolvidos por metade do plenário. Dois ministros votaram pela condenação e devem ser seguidos pelos três restantes.
. Há duas correntes no STF. Uma defende que o empate beneficiaria o réu e
ele seria absolvido. Outros argumentam que prevaleceria o voto proferido pelo
presidente do STF, Carlos Ayres Britto. Se prevalecer a segunda corrente,
Adauto, Rocha e Magno serão condenados, pois Britto já indicou que votará nessa
direção, assim como Celso de Mello e Gilmar Mendes.
. Confirmada essa projeção, o STF chegará ao segundo empate no processo. O ex-deputado José Borba (PMDB) foi condenado por corrupção passiva, mas aguarda desfecho sobre a acusação de lavagem de dinheiro.
. Os casos de empate devem ser solucionados no fim do julgamento, quando o plenário discutir as penas dos condenados.
. Confirmada essa projeção, o STF chegará ao segundo empate no processo. O ex-deputado José Borba (PMDB) foi condenado por corrupção passiva, mas aguarda desfecho sobre a acusação de lavagem de dinheiro.
. Os casos de empate devem ser solucionados no fim do julgamento, quando o plenário discutir as penas dos condenados.
3 comentários:
Da Folha - em 26/09/2007
Azeredo afirma que ajudou na campanha de FHC em 98
Segundo senador, dinheiro arrecadado foi usado por comitês do ex-presidente
Sobre Walfrido, o tucano diz que o ministro não tinha o papel de coordenador, mas que "participou da campanha ativamente"
ANDREZA MATAIS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Pivô do escândalo que colocou o PSDB sob suspeita de ter se beneficiado do valerioduto, o senador Eduardo Azeredo (MG) afirmou que prestações de contas de campanhas políticas, no passado, eram mera "formalidade", que não "existia rigor". Azeredo disse que teve "problemas" ao prestar contas, mas que a campanha envolvia outros cargos e partidos.
Disse que contou na eleição para o governo de Minas, em 1998, com o apoio do ministro Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais), inclusive na captação de recursos. Segundo o senador, Walfrido não tinha o papel de coordenador, mas participava de tudo.
Azeredo afirmou ainda que o dinheiro arrecadado para sua campanha -oficialmente foram gastos R$ 8,5 milhões- foi usado para campanhas de deputados e senadores da sua coligação e, até mesmo, do então candidato à Presidência Fernando Henrique. "Ele não foi a Minas, mas tinha comitês bancados pela minha campanha."
A questão para condenar ou não é mais simples que as falácias todas. TEM PROVA: Condena. Na dúvida: PRÓ RÉU
.
Não se condena baseado em suposições.
Guilhotina não é uma opção?
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