Com ampla maioria governista, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira começa a funcionar hoje pronta para blindar o governo. Mal foi indicado como relator da CPI, o deputado Odair Cunha (PT-MG) deixou claro, ontem, o limite das investigações: elas não podem atingir o Planalto ou integrantes do governo. Dos 32 titulares da CPI, só 7 serão de partidos de oposição. “Temos que ter clareza de que estamos investigando Carlinhos Cachoeira e suas relações. Não é uma investigação que necessariamente vá para cima do Planalto ou qualquer membro do governo.
. Num primeiro momento, a base aliada na CPI deverá poupar dois assessores do Planalto que tiveram seus nomes ligados a Cachoeira. O ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antonio Pagot acusou assessores do Planalto de atuarem para derrubá-lo, deixando vazar informações de interesse da organização de Cachoeira. A convocação de Pagot é vista como inevitável, até por governistas.
. Em entrevista ao jornal "O Estado de S.Paulo", o ex- diretor do Dnit disse que o subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institu-cionais, Olavo Noleto, e o porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann, repassaram dados de reunião sigilosa da presidente Dilma com a cúpula dos Transportes, em 5 de junho de 2011.
3 comentários:
Medo do que? Vai alcançar o Mario Rangel, Luiz e o Mariano? Acho que não.
Nesses termos, acredito que o melhor seria que nem saísse a CPI, do contrário o seu objetivo será somente atingir adversários.
Se é para pegar uns vigaristas e deixar os outros de fora, não serve.
Ou seja, justamente quem tem a caneta e a chave do cofre para fazer pagamentos indevidos é que vai ficar de fora. Só a velhinha de Taubaté iria acreditar nesta CPI. Infelizmente ela seria essencial para lavar o país a limpo e tirar o partido fascista do governo. Uma Comissão da Verdade de verdade sobre as quadrilhas de esquerda no poder.
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