Imagens de barreiras de fogo foram apreendidas pela Brigada. Ações podem ser provocação.

Já estão com a Brigada Militar as imagens captadas por câmeras da EPTC em Porto Alegre (avenida Mauá) e pela Prefeitura em Canoas, nas quais aparecem incendiários instalando barreiras de fogo. O movimento visaria pressionar o governo no âmbito das negociações salariais que estabeleceu com os brigadianos.

. O governo suspendeu as conversações com os líderes brigadianos, alegando que não apresentará proposta enquanto não cessarem os ataques.

- Durante todo o dia,  a boataria sobre as imagens movimentou todas as redações, porque circularam informações de que as barreiras de fogo são atos de provocação. O que temem os líderes brigadianos é a repetição de incidentes do tipo do încêncio do relógio dos 500 anos (RBS) no Parque Marinha do Brasil, o que na época prejudicou a imagem da Brigada. O governo não falou durante o dia e não parece disposto a abrir informações sobre o que achou, mas os deputados estaduais podem requisitar as imagens e tirar a limpo o caso. Até esta sexta-feira, o Piratini tem buscado segurar as reivindicações salariais com o argumento de que precisam cessar os eventos ligados às barreiras de fogo, atribuídos aos praças, que receberam o apoio dos oficiais. Os líderes de nível médio da Brigada não chegam a acusar os praças, mas seguem a retórica do governo na condenação dos atos de força, atribuindo a eles a dificuldade de fechar acordo com o Palácio.