O publicitário Duda Mendonça afirmou nesta terça-feira à noite que a campanha da pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, erra na forma que tenta apresentá-la ao eleitor.
. "Não adianta desvirtuar a Dilma. Tem que deixar a Dilma ser como ela é. As pessoas vão entender como ela é ou não. Pegá-la e fazer outra pessoa...Vai ficar numa vestimenta que não é confortável, vai ficar escorregando volta e meia", disse Duda, em palestra de duas horas na Casa do Saber, em Ipanema, zona sul do Rio.
. Segundo a Folha, o publicitário tentou se mostrar imparcial, apesar da simpatia a Dilma. "Com a eleição de Serra ou de Dilma, acho que a gente está bem servido de qualquer lado. Sinceramente, independentemente da torcida da gente ser para este ou aquele candidato, não há risco de retrocesso. Cada um pode sua tendência aqui ou ali. O Serra é um baita governador, a Dilma está comprometida a prosseguir o que Lula está fazendo e dando certo."
10 comentários:
Este Duda Mendonça não deveria estar preso por receber ou enviar dinheiro através de paraísos fiscais? Mesmo o cara sendo muuuiiito conhecido por suas atitudes, segue circulando livremente entre guerrilheiros e uma oposição que há quase 8 anos se acovarda diante dos fatos que enojam e emporcalham(desculpe-me os suinos) a politica brasileira.
Carlos Mota
Dilma mentir é Norma
O título basta...
Tiraram o bode!
Mas que belo golpe! O governo fez uma cena enorme, recusando-se a dar 7% de aumento aos aposentados, como se fosse uma grande coisa. Tanto fez, que acabou por desviar a atenção do principal: mesmo os 7% são ridículos. Botaram um bode dos 6% na sala. Agora, a base governista "cedeu" . E os aposentados devem então comemorar esta "vitória". Truque antigo!
deu no Giba Um
Ciro vs. Dirceu
Nessa sua nova fase de homem-bomba, Ciro Gomes está relembrando o episódio de José Dirceu no Ceará, quando o ex-ministro e deputado cassado teria estado na casa de Cid Gomes, governador e irmão do defenestrado ex-candidato do PSB. “Ele avisou que, se eu me lançasse candidato ao Planalto, Cid perderia o apoio do PT lá. Esse eu já mandei pastar”. O que Ciro não sabe é que, nessa ida de Dirceu ao Ceará, estava cumprindo uma missão do próprio Lula que jamais admitirá, claro. O presidente ainda usa Dirceu, com quem fala regularmente, para tarefas de combate.
PAC anti-vulcânico
No começo da semana, em Porto Alegre, a candidata Dilma Rousseff comemorava o fato dos aeroportos brasileiros não terem sido fechados por causa da imensa nuvem vulcânica que paralisou a Europa. E não deixou por menos: “É mais um exemplo do sucesso do PAC”. Os cientistas da área estão atônitos até agora: de um lado, não conseguem saber como o PAC conseguiu interferir; de outro, sabem que, de acordo com Instituto Nacional de Meteorologia, nunca existiram correntes de vento da Europa para cá.
Roda Brasil (e como roda....)
O produtor Luis Carlos Barreto começa em maio, em 52 municípios do interior do Rio Grande do Sul que não possuem salas de cinema, seu projeto itinerante batizado de Roda Brasil. Vai exibir em cinema improvisado ou mesmo ao ar livre, não apenas o filme Lula, o filho do Brasil, mas também outros filmes brasileiros, entre eles, Dona Flor e seus dois Maridos, dirigido por Fábio Barreto em 1973 e Bye Bye, Brasil, de Cacá Diegues, rodado em 1979. No primeiro, Sonia Braga, Mauro Mendonça e José Wilker; no segundo, o mesmo Wilker, Betty Faria e Fábio Jr.
Cartão na mira
No momento em que o Bradesco e o Banco do Brasil anunciaram ontem o lançamento da Elo - uma bandeira de cartões de crédito, débito e pré-pago a serem oferecidos a correntistas e não correntistas, por meio de uma holding -, o governo resolve regulamentar as tarifas cobradas nas operações com cartão de crédito no País.
A ideia é adotar o mesmo modelo de tabelamento de preços dos serviços oferecidos aos correntistas dos bancos.
Sem trocadilho infame medida “visa” a impedir abusos praticados pelas operadoras de cartão, campeãs em reclamações nos órgãos de defesa do consumidor.
"Não se afobe não, porque nada é pra já..."
A equipe econômica do governo Lula fez grande alarde para anunciar que irá regular o setor de cartões de crédito, e que pretende enquadrar as administradoras na questão das tarifas. O Palácio do Planalto garantiu boas manchetes, mas o consumidor não deve ficar tão animado e sair gastando por conta achando que os juros vão cair nos próximos meses. O governo "ainda" vai elaborar uma proposta, e a mesma "ainda" vai ser submetida ao Congresso Nacional, que "ainda" vai deliberar sobre ela, muito provavelmente no segundo semestre, mas com promessa de só votar alguma coisa mesmo em 2011. Era só o que faltava: com o anúncio sobre a regulação do mercado dos cartões, o Palácio do Planalto promoveu a inédita inauguração da formulação de um projeto. Como sempre, nada neste governo é pra já. Só o palanque. Enquanto isso, tome juros! E retórica!
acordos & calotes
Hugo Chávez está no Brasil, tem reunião privada marcada com Lula no Itamaraty logo mais e depois o encontro se abre a outros participantes. O mote da viagem é aquela série combinada de encontros trimestrais, que os dois vêm mantendo há tempos. Na pauta, repetindo a balela de sempre, assinaturas de acordos ou compromisso com a Refinaria Abreu Lima, em Pernambuco, negócios que não vão sair nunca porque comprometem a credibilidade da Petrobras nas bolsas internacionais.
Mas há outros “interesses” comerciais dos países, dizem. Mas não dizem que na verdade o tema principal, de parte dos brasileiros, é o calote venezuelano no pagamento de produtos e serviços já entregues e não pagos. Uma das maiores prejudicadas é a empresa Marcopolo, com a venda de carrocerias produzidas na fábrica da empresa na Colômbia por encomenda do governo venezuelano. A empresa não quis falar por estar em “período de silêncio”, devido à divulgação de resultados prevista para o dia 3 em bolsas de valores. Mas ão dezenas de empresas brasileiras prejudicadas, a maioria de médio porte.
Entretanto, a parte mais engraçada desse encontro de Chávez com Luiz Inácio, além de discutir a agenda do convescote da Unasul, em Buenos Aires dia 4 de maio, é a expectativa de Lula obter de Chávez “sinais” de aprovação para o acordo militar recém-firmado entre Brasil e EUA, e ressaltar a diferença entre esse e o firmado entre EUA e Colômbia. É uma saia justa para o bípede venezuelano, porque trocado em miúdos significa o Brasil pedindo que ele tenha calma, que o acordo não diz respeito a atacar terroristas amigos, como é o caso na Colômbia, para dizimar os bandidos da Farc.
PCC já ameaça e é manchete no principal jornal do Vale do Paraíba-SP.
Alerta máximo na polícia paulista da região do Vale do Paraíba.
Podem esperar com certeza replay de 2006.
Pena que edição online está com problema. www valeparaibano com br
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