O RS tem muito a ganhar ou a perder na sucessão presidencial deste ano, caso não consiga se colocar de modo adequado na disputa principal entre José Serra, Dilma Roussef, Ciro Gomes e Marina Silva.
. O caso do carvão é emblemático.
. O RS detém 90% das reservas nacionais de carvão e Santa Catarina tem os outros 10%.
. Vai quase tudo para a produção de energia elétrica (apenas 10% abastecem as necessidades industriais diretas).
. Acontece que as restrições ambientais e o natural maior custo do carvão, impedem historicamente o maior uso do carvão.
. Isto vale até mesmo para a produção de energia elétrica.
. Nesta quinta-feira a tarde.o presidente da Associação Brasileira de Carvão Mineral, ABCM, Fernando Luiz Zancan, que esteve aqui a convite do editor, alertou para o ano crucial que enfrentará o RS, por duas razões principais:
1) A campanha eleitoral apresenta três candidatos que estiveram em Copenhague e demonstraram preocupações ambientais legítimas, mas desfocadas da realidade, o que quer dizer que precisam ser melhor municiadas de informações modernas e atuais.
2) Este ano, provavelmente no final do ano, leilões de energia térmica poderão viabilizar ou não novas quatro enormes usinas, três das quais no RS (CTSul, Cachoeira; Seival Sul, Candiota; Jacuí I, Charqueadas). Serão novos 2 mil MW.
. Neste momento, apenas 1,6% da energia brasileira sai das usinas térmicas a carvão.
. O presidente da ABCM disse ao editor que durante este ano, também o uso mais nobre do carvão (gás metano e gás de síntese) será melhor trabalhado.
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